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Caça aumenta morte de rinocerontes; ambientalistas alertam sobre ameaça

23 de novembro de 2013
2 min. de leitura
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O número de mortes de rinocerontes pela caça furtiva está se aproximando rapidamente do número de nascimentos desses mamíferos em perigo de extinção, alertaram os especialistas nesta sexta-feira (22). A África do Sul é o epicentro da crise, com recorde de 827 rinocerontes brancos e negros mortos em 2013, informou a Fundação Internacional do Rinoceronte (IRF).

Rinoceronte-negro de variedade ainda não extinta é transportado de helicóptero na África do Sul para formar novas populações em outra parte do país. (Foto: Reuters/Green Renaissance-World Wildlife Fund)
Rinoceronte-negro de variedade ainda não extinta é transportado de helicóptero na África do Sul para formar novas populações em outra parte do país. (Foto: Reuters/Green Renaissance-World Wildlife Fund)

“Estes níveis de caça furtiva ameaçam acabar com décadas de progressos de conservação, e é imperativo que tomemos medidas agora”, afirmou a diretora executiva da IRF, Susie Ellis. Apesar da caça furtiva, a taxa de natalidade de rinocerontes negros – dos quais restam apenas cinco mil em nove países da África – ainda cresce, enquanto a população de rinocerontes brancos, cerca de 20.400, também está aumentando a um ritmo lento, assinalou a IRF. Mas restam apenas cem rinocerontes em Sumatra e 44 rinocerontes em Java, e ambos estão em sério perigo de extinção. “No geral, as populações permanecem relativamente estáveis frente à caça furtiva, mas a situação certamente é insustentável em longo prazo”, afirma ainda. Os representantes da fundação se reuniram com líderes da conservação em todo mundo na Flórida para discutir novas estratégias para sair desta crise.

Os cinco tipos de espécies de rinocerontes existentes no mundo enfrentam algum tipo de ameaça, seja pela caça furtiva, a perda de habitat pelo desmatamento ou assentamentos humanos que invadem seu ambiente. A venda de chifre de rinoceronte é impulsionada pelo lucrativo tráfico criminoso e a crença em alguns países da Ásia de que esta parte do animal pode curar o câncer e outras doenças, fazem parte do problema.

Fonte: G1

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