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Portugal estuda impacto ambiental nos habitats naturais da tartaruga-verde

19 de novembro de 2013
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(Foto: Divulgação)
(Foto: Divulgação)

A ilha de Poilão, no arquipélago dos Bijagós, é apresentada por Castro Barbosa, diretor do parque natural da zona, como uma das maiores “maternidades” daquela espécie marinha no planeta.

Durante a época de desova e eclosão das crias, aquele biólogo guineense já contou a visita a Poilão de 500 tartarugas mãe, por noite, deixando ninhos que chegam a incubar 100 filhotes cada um.

O género, masculino ou feminino, de cada recém-nascido desta espécie ameaçada a nível global é influenciado pela temperatura: quanto mais quentes os ninhos escavados na areia, mais fêmeas nascem.

Com o aquecimento global “é possível que algumas populações deixem de ser viáveis por só nascerem fêmeas”, refere Rita Patrício, 33 anos, aluna de doutoramento da Universidade de Exeter, no Reino Unido, bolseira da Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) de Portugal.

Por outro lado, num mundo mais quente, a subida do nível do mar pode inundar e destruir ninhos, “sobretudo em ilhas com pouca elevação, como é o caso de Poilão”, acrescenta.

Rita Patrício está há quatro semanas em Poilão e vai ficar outras cinco, até dezembro, no acampamento que alberga alguns funcionários do Instituto da Biodiversidade e das Áreas Protegidas (IBAP) da Guiné-Bissau.

 Fonte: Mulher

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