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Homem salva golfinho em dia inesquecível em São Vicente (SP)

18 de novembro de 2013
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Golfinho foi salvo após pescadores atentos perceberem a situação (Foto: Reprodução)
Golfinho foi salvo após pescadores atentos perceberem a situação (Foto: Reprodução)

O feriado desta sexta-feira (15) vai ser inesquecível para uma família de São Vicente, no litoral de São Paulo. Durante um passeio de barco em Praia Grande, eles tiveram uma supresa: encontraram um filhote de golfinho. O animal estava com o bico enrolado em uma sacola de plástico. O golfinho poderia ter problemas se não fosse encontrado, o resgate foi todo gravado.

Era um dia de descontração para a família de Marcos de Farias, que é operador de empilhadeira. De acordo com o morador de São Vicente, ele, o irmão e o pai costumam alugar um barco durante os fins de semana e sair para pescar. “Fazemos isso sempre que possível, apenas para distrair, sair para conversar e quem sabe fisgar algum peixe, é claro”, afirma.

Porém, foi durante um destes passeios que os três perceberam uma figura diferente no mar, próxima às praias de Praia Grande. A primeira vista, eles imaginaram que a criatura que se debatia ao longe era um tubarão, só constataram que era de fato um golfinho ao se aproximarem do mamífero. “É impresisonante, um golfinho filhote estar enroscado daquele jeito. O intuito mesmo foi ajudar ele o mais rápido possível”, diz.

Marcos começou a filmar todo o resgate e então, com muito cuidado, capturaram o golfinho com uma pequena rede de pesca e retiraram a sacola plástica. Ao devolver o mamífero ao mar, a surpresa quando ele pulou para fora da água, como em um gesto de agradecimento. “Tentamos ser o mais rápido possível e eficaz, para poder liberar ele para a mãe dele que estava em volta, bem preocupada pelo jeito. Sensação de alívio total, demos tchau para ele, ele também deu tchau para a gente e foi embora, deu tudo certo, ele deve estar com a mãe dele agora, passeando por aí”, brinca o pescador.

Perigo

Apesar do filhote de golfinho ter sido salvo pela família de Marcos, nem todos acabam tendo o mesmo final feliz. Segundo o Gremar, grupo que cuida do resgate e da reabilitação de animais marinhos na Baixada Santista, uma média de 30 golfinhos morrem por ano nas praias da região. A maior parte porque ficam presos em redes de pesca. No caso das tartarugas, uma média de 80 morrem por ano porque comem lixos jogados no mar. Muitas tartarugas confudem plásticos com algas, sua principal alimentação.

Fonte: G1

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