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Veterinário explica como fazer primeiros socorros em animais

12 de novembro de 2013
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(Foto: Divulgação)
(Foto: Divulgação)

Poucos se comovem ao ver um animal ferido ou se mobilizam para socorrê-lo. Para algumas pessoas, tentar salvar um animal vítima de atropelamento pode parecer complicado. O veterinário Guilherme Rodrigues explica que a pessoa não deve tocar nele porque pode acabar prejudicando-o por não saber se há fratura.

“O certo seria a pessoa contatar serviços veterinários para o pronto atendimento no local, repassando as condições desse animal. Porém, devido à falta de ambulâncias ou veículos especializados para o resgate, a pessoa deve recolhê-lo e colocá-lo em algo plano, movendo-o o mínimo possível. Deve deixá-lo na posição que estiver e encaminhá-lo a uma clínica ou hospital veterinário”, explica.

“Ao abordar o animal, as pessoas devem ter cuidado para não serem mordidas ou entrarem em contato direto. Por conta dos ferimentos, dor e medo, podem morder e transmitir alguma doença”. De acordo com a vice-presidente da Organização Não Governamental (ONG) SOS Vira-Lata, Janaína Marques, quando alguém vê um animal atropelado, precisa ter atitude. “Salvar é uma questão de minutos, e muitas pessoas têm medo de gastar dinheiro com o salvamento. O tratamento para um animal atropelado não é tão caro. As pessoas têm que entender que ele sofre e sente dor”, reforça.

Quem precisar de ajuda para pagar as despesas com a clínica veterinária, pode, segundo a voluntária, contar com o apoio da ONG. “Depois de levar para a clínica, quem precisar de ajuda financeira pode fazer uma vaquinha no serviço, pedir ajuda aos amigos ou ainda bater foto do animal e postar no Facebook da ONG que a gente faz uma campanha pra conseguir pagar o tratamento dele”, explica Janaína.

Mesmo sem sede, a SOS Vira-Lata arca com os custos dos animais acolhidos. As despesas geralmente são pagas pelos próprios voluntários.

Fonte: Engeplus Telecom

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