EnglishEspañolPortuguês

Mais de 30 espécies de borboletas estão ameaçadas de extinção

10 de novembro de 2013
2 min. de leitura
A-
A+
(Foto: Thiago Zenker/RBSTV)
(Foto: Thiago Zenker/RBSTV)

O Rio Grande do Sul possui mais de mil espécies de borboletas catalogadas. Um levantamento da Secretaria Estadual do Meio Ambiente aponta que pelo menos 35 delas estão ameaçadas de extinção. O inseto colorido parece estar sumindo da paisagem do estado e o que resulta isso pode ser consequência da urbanização e do avanço das cidades, apontam especialistas, como mostra reportagem do Nossa Terra no Jornal do Almoço, da RBS TV.

Sinônimo de beleza e preservação, as borboletas são insetos que vivem apenas onde fauna e flora seguem em equilíbrio. Segundo a coordenadora do Programa Borboletas do Rio Grande do Sul, Helena Piccoli Romanowski, as borboletas voam de flor em flor em busca de néctar, um alimento à base de açúcar. Assim como abelhas e vespas, durante a refeição, as borboletas acabam transportando o pólen pelo ambiente, garantindo assim a reprodução das plantas.

“Borboletas são agentes de polinização muito importantes. Sem polinização, a gente não só não tem flores e plantas como, principalmente, a gente não tem alimentos”, explica.

Pequenas, elas desfilam pelo ar exibindo diferentes formas e cores em um voo rápido, porém, como uma vida curta. Uma borboleta adulta vive, em média, 10 dias. Para garantir a sobrevivência das borboletas, é importante manter uma grande variedade de flores, pois são elas que fornecem o néctar. E para garantir que elas existam é preciso antes manter sua vida ainda como lagartas, fase na qual precisam de folhas para se alimentar.

“Temos vários tipos de lagartas que se alimentam de gramíneas, bambu, maracujá silvestre, de jasmim manacá ou a primavera”, comenta Helena.

Dentro do Laboratório de Ecologia de Insetos da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), existem 7 mil exemplares catalogados, resultado de mais de 20 anos de pesquisa. É como se fosse uma espécie de biblioteca da vida desses organismos, comenta Helena.

“Na hora em que a gente guarda e preserva corretamente, identificado com registro de local, ano e data de coleta, a gente possibilita que no futuro os estudos possam continuar sendo executados. Isso é um patrimônio científico que não é só nosso. Ele está lá, aberto para estudos e para quem quiser”.

Fonte: G1

Você viu?

Ir para o topo