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Cerca de 250 animais recolhidos pelo Ibama aguardam devolução ao meio ambiente

8 de novembro de 2013
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(Foto: Divulgação)
(Foto: Divulgação)

Cerca de 250 animais entre aves, mamíferos e répteis, que foram resgatados, apreendidos ou entregues de forma espontânea, ainda estão vivendo presos, ou seja, em pequenos espaços no Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), órgão ligado à Superintendência do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), localizado na Maiobinha.

Na parte interna da instituição é possível observar uma gaiola feita de concreto e ferro com macacos de diversas espécies como mico preto ou leão dourado. Na outra, há periquito, tucano, xexéus, bigode e outras presos e sem condições adequadas. Ainda são constatados animais onde precisam de grandes espaços para ter uma qualidade de vida e um deles são as panteras, onça e répteis.

Também é notado que muitos desses animais apresentam um baixo peso e outros com certo grau de irritação, principalmente, os macacos. Segundo o responsável pelo Cetas, Uylson Maciel, a instituição trabalha com três analistas (médico veterinário, agrônomo e biólogo), três tratadores e um funcionário que cuida da alimentação. Os animais, que chegam a essa localidade, são tratados, passam por um período de reabilitação e, logo em seguida, retornam ao seu habitat natural. “Todos os bichos sejam resgatados, apreendidos ou devolvidos de forma espontânea passam apenas por um período na casa, pois, são devolvidos a natureza”, frisou.

Reforma geral

No momento, o Cetas está passando por uma reforma geral e as obras estão previstas para finalizar no próximo ano. Logo na entrada da instituição estão espalhadas inúmeras placas informando que homens estão trabalhando diariamente. Na parte interna, é possível encontrar as máquinas pesadas abrindo caminho pelo matagal e os trabalhadores construindo muros como ainda erguendo os pilares de concretos para a construção dos galpões.

Uylson Maciel informou que a obra está sendo patrocinada pela Vale e até o final do mês de abril está toda concretizada, mas, o valor não foi divulgado. Muitas alas estão sendo destruídas para a construção de uma nova e totalmente adequada para atender cada animal seja mamífero, réptil ou ave.

Conforme o planejamento da obra, o Cetas terá um novo prédio de administração, 10 alas para os animais, rebanhos de primatas e de carnívoros, sala de quarentena, estação de esgoto, piscina e dentre outros locais. “Com a nova sede, teremos espaços adequados para atender os animais e darmos um tratamento melhor”, afirmou Uylson Maciel.

Fonte: O imparcial Urbano

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