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Coordenador de ONG de proteção animal é espancado em Caldas (MG)

28 de outubro de 2013
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Rogério Cruz. (Foto: Reprodução)
Rogério Cruz. (Foto: Reprodução)

O padre Rogério Cruz, responsável pela ONG Viva Cão no distrito de Pocinhos do Rio Verde, no município de Caldas (MG), foi espancado na noite de quinta-feira (24) quando ia até a sede do canil. Segundo a Polícia Militar, ele foi agredido a pauladas e sofreu ferimentos na cabeça, nos olhos e nas mãos.

De acordo com o registro da Polícia Militar, o padre contou que saiu do chalé em que estava, a cerca de 500 metros da ONG, quando foi abordado por um homem conhecido dele. Armado com um pedaço de pau, o homem o agrediu com várias pauladas na cabeça e pelo corpo e fugiu em seguida.

“Ele me bateu, me xingou, disse vários palavrões. Eu pedia a ele para parar e ele seguia me batendo. Acho que só teve um pouco de consciência quando eu disse ‘meu filho, sou um padre. Você está batendo em um padre’”, relatou Rogério Cruz.

O padre foi então levado a Santa Casa de Caldas, onde passou por exames e ficou internado. Ainda segundo os militares, ele disse que já tinha tido um problema com o responsável pelas agressões e indicou onde o homem vivia. A polícia relatou que foi até a casa do suspeito, mas não o encontrou.

Desentendimentos antigos

O padre relatou também que está foi a segunda agressão sofrida por ele em pouco mais de um ano. “Em agosto do ano passado, no período eleitoral, eu fui agredido  também na rua. Penso que é tudo premeditado, porque sempre sabem onde estou, quando estou sozinho e tudo mais”, desabafou.

O delegado de Caldas, Carlos Eduardo Galhardi Di Tommaso, disse que na próxima semana vai intimar a vítima e o agressor para depoimento. “Só temos a versão do padre, que disse que foi agredido quando estava andando na rua, mas ambos serão intimados e após ouví-los vou encaminhar o processo ao Juizado Especial Criminal”, esclareceu.

Ainda de acordo com o delegado, existe um processo de 2011, em que o padre atribui ao mesmo agressor uma tentativa de envenenamento dos animais da ONG. “Existe esse processo e ele diz que foi o mesmo homem”, resumiu Tommaso.

Fonte: Poços 10

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