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Ativistas invadem aula prática de medicina na PUC enquanto porcos eram usados como cobaias

24 de outubro de 2013
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Ativistas interromperam uma aula prática no curso da Faculdade de Medicina da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de Campinas (SP) contra pesquisa que utilizam animais como cobaias. Segundo a instituição de ensino, a entrada dos manifestantes nas dependências nesta quarta-feira (23) ocorreu sem autorização para registrar os procedimentos que usavam cinco porcos para fazer a técnica de traqueostomia.

Os ativistas entraram na sala de aula e filmaram as atividades dos universitários com a orientação de um professor. Os animais eram submetidos a técnica de incisão em que são adotados em casos de emergências para criar um orifício na traqueia para ajudar na respiração. Depois de gravar as imagens, os defensores dos animais foram embora.

Ativistas interrompem aula prática no curso de medicina na PUC Campinas (Foto: VC no G1)
Ativistas interrompem aula prática no curso de medicina na PUC Campinas (Foto: VC no G1)

O presidente do Conselho de Defesa dos Animais de Campinas, Flávio Lamas, disse apoiar a ação por considerar desnecessário o uso de animais durante este procedimento. “O ato foi para mostrar a crueldade com o animal. Existem outros modelos, como simuladores e filmagens que podem ser utilizados de forma didática. É uma mudança que precisa ser feita”, afirma. Ele explicou que recebeu uma ligação sobre o ato e que ao menos oito ativistas, que integram a Frente de Libertação Animal, participaram do ato.

Um dos ativistas foi identificado como ex-funcionários da universidade. Os outros, a instituição informou que pretende analisar as imagens das câmeras de segurança do campus para identificar os defensores dos animais. A instituição também afirmou que segue as determinações do Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal e que adota métodos alternativos no ensino. O caso foi registrado pelo professor que ministrava a aula no 11° Distrito Policial e os manifestantes vão responder por ameaça, segundo a Secretaria Estadual de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP).

Fonte: G1

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