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Porcos vítimas de maus-tratos serão resgatados de sítio em Criciúma (SC)

23 de outubro de 2013
2 min. de leitura
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Os porcos que estavam presos em um sítio na Vila Selinger, em Criciúma, e sofriam maus-tratos do proprietário do local serão resgatados nesta quarta-feira. A Fundação do Meio Ambiente de Criciúma (Famcri) esteve no local junto com o delegado José Tadeu Vargas, responsável pela 1ª Delegacia de Polícia de Criciúma, para viabilizar o resgate.

Quatro porcos estão presos há meses em um chiqueiro do local. Uma porca havia conseguido fugir, mas não resistiu ao estado de desnutrição generalizada e estava caída do lado de fora da cerca. No último dia 16, a Famcri foi ao local verificar a denúncia e, no mesmo dia, após avaliação de um médico veterinário, a porca foi morta. Segundo o veterinário, o animal não sobreviveria por muito tempo e a morte foi o melhor caminho para cessar com seu sofrimento.

(Foto: Divulgação)
(Foto: Divulgação)

Na ocasião, vacas e cavalos também foram avistados na propriedade, mas eles não apresentavam sinais de maus-tratos por estarem soltos e terem acesso à água e pasto. Segundo o fiscal da Famcri, Valmir Gomes, nesta terça-feira (22) os bovinos não foram vistos na propriedade. Uma pessoa moradora do bairro Ponta do Mato se disponibilizou a cuidar dos quatro animais resgatados. “O delegado já autorizou a retirada dos animais, e o homem que aceitou ser o depositário fiel dos animais virá buscá-los nesta quarta-feira”, explica.

De acordo com o delegado Vargas, o resgate foi viabilizado após o Ministério Público ter encaminhado um pedido à delegacia. “Eu dei o aval, pois caso contrário os bichos morreriam aqui. Já sabemos quem é o proprietário do sítio e sabemos que ele deixou os bichos aqui para morrerem. Vou autuar o proprietário em flagrante, e se possível quero prendê-lo o quanto antes”, afirma o delegado.

A Famcri reforça que maus-tratos a animais é crime, sendo que a pena será de três meses a um ano de prisão e multa, aumentada de 1/6 a 1/3 se ocorrer a morte do animal. Para denunciar maus-tratos é possível entrar em contato pelos telefones 156 ou 190.

Fonte: Engeplus

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