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Deputado compara Instituto Royal a campo de concentração

23 de outubro de 2013
2 min. de leitura
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Uma comissão externa de deputados federias será criada para investigar maus-tratos a animais, anunciou ontem,  (22), o presidente da Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN). O grupo foi motivado devido o caso do laboratório do Instituto Royal, em São Roque, no interior de São Paulo.

Na madrugada de sexta-feira, 18, ativistas invadiram o instituto e retiraram 178 cães da raça beagle, que eram usados em testes científicos. Os ativistas alegam que os animais foram vítimas de maus-tratos.

A comissão será coordenada pelo deputado Delegado Protógenes (PCdoB-SP) e o relator será o deputado Ricardo Tripoli (PSD-SP). O relator está como fiel depositário dos cães (indivíduo a quem é confiada a guarda de um bem durante um processo) que forem resgatados, enquanto a polícia investiga a ação dos ativistas e as responsabilidades do laboratório.

(Foto: Divulgação/Folha de S. Paulo)
(Foto: Divulgação/Folha de S. Paulo)

O deputado Protógenes esteve no local, onde ficavam os beagles, e classificou o ambiente como um “campo de concentração”. “Encontrei um ambiente deprimente. Um ambiente muito sujo, muitas fezes de animais […] muito distante da realidade de pesquisa científica. […] O ambiente que eu vi lá é um ambiente de tortura. Desculpem, mas aquilo parecia um campo de concentração nazista”, disse o coordenador da comissão.

Um cronograma de trabalho da comissão ainda será elaborado. No entanto, já está previsto que o coordenador receberá, na próxima sexta-feira, 25, o inquérito civil feito pelo Ministério Público em São Paulo sobre o laboratório. Os demais membros da comissão também pretendem visitar as instalações.

A Polícia Civil em São Roque abriu dois inquéritos para investigar a atuação dos ativistas e do Instituto Royal. Um dos inquéritos vai investigar a denúncia de maus-tratos praticados pelo instituto contra os animais. O segundo inquérito a ocorrência de furto qualificado e danos ao patrimônio praticados pelos manifestantes durante a invasão ao local.

Fonte: Gaz

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