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Grupo vai à Câmara e pede CPI sobre maus-tratos contra animais

23 de outubro de 2013
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Manifestantes vestido de lobo-guará protesta na Câmara contra uso de animais em pesquisas (Foto: Luciana Amaral/G1)
Manifestantes vestido de lobo-guará protesta na Câmara contra uso de animais em pesquisas (Foto: Luciana Amaral/G1)

Um grupo de ativistas foi à Câmara nesta quarta-feira (23) reivindicar que deputados aprovem urgência para votação de projeto que cria uma CPI para investigar maus-tratos a animais. Eles também defenderam o fim do uso de animais como cobaias em testes de laboratório.

Os ativistas foram recebidos pelo deputado Ricardo Izar (PSD-SP), presidente da Comissão de Meio Ambiente, que afirmou já ter as assinaturas para instalar a CPI.

“Já foram colhidas as assinaturas, já foi aprovada, pegamos assinaturas de todos os líderes menos do PT, já passamos pela reunião de líderes”, afirmou Izar.

Segundo o deputado, a urgência para a CPI deve ser votada no plenário da Câmara nesta quarta. Com isso, a criação em si deve ser analisada na semana que vem.

Izar defende a criação da CPI, porque, segundo ele, “o Brasil não tem políticas públicas para animais”.

Simone de Lima, diretora do Proanima, associação que protege animais no Distrito Federal, disse que as pessoas acabam consumindo produtos testados em animais por desconhecerem os testes em laboratórios.

“Nenhuma pessoa em sã consciência vai dizer ‘eu quero tanto um batom em que um coelho foi imobilizado e uma substância pingada no olho dele até causar uma lesão’. A gente só consome isso porque não sabe o que está acontecendo”, afirmou.
Investigação de instituto

A Câmara criou nesta terça (22) uma comissão externa, formada por seis deputados federais, para investigar denúncias de maus-tratos supostamente praticados pelo Instituto Royal, em São Roque (SP), a cães da raça beagle.

Motivados pelas suspeitas de que os bichos sofriam maus-tratos no local, dezenas de ativistas derrubaram um portão e invadiram, por volta das 2h da última sexta (18), o laboratório do instituto. Eles levaram em carros próprios 178 de cães que estavam no complexo, além de sete coelhos. Segundo eles, os animais sofriam maus-tratos, o que a direção do instituto nega.

Fonte: G1

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