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Yucatan registra alto número de maus-tratos contra animais

23 de outubro de 2013
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Foto: Diario de Yucatan
Foto: Diario de Yucatan

O defensor dos direitos animais Jorge Briceno Armando Correa, considerou que a taxa dos casos de abuso aos animais é muito alta em Yucatan, no México.

Ele confirmou que nas aldeias do interior do país “não há bondade” em relação aos animais e que a prática de zoofilia ainda permanece.

“Nós queremos mudar e combater este flagelo e devemos aproveitar o movimento social dos direitos animais para tratar com profundidade e defender os seus direitos”, disse ele. “Felizmente, há um interesse crescente no respeito e na conquista de direitos, não só do ponto de vista do sentimentalismo, mas agora é baseada em ciência e códigos criminais”.

Também se iniciou neste domingo (20) a XXVII Semana do Direito, na Universidade Uady, com a conferência “Bem-Estar Animal: A criminalização do abuso animais no Estado de Yucatan”. No debate que manteve o interesse de jovens estudantes do Bacharel em Direito, o palestrante observou que, enquanto carruagens de cavalos têm bom aspecto, realmente eles estão sofrendo abuso, pois afeta o seu comportamento natural quando submetidos a longas jornadas de trabalho, mantendo-se expostos a intempéries do clima e ao serem privados de sua liberdade.

“Para que os cavalos tenham bem-estar, eles devem pastar e ser livres”, reiterou. “Uma pessoa que é abusiva com os animais tem problemas sociais podem chegar á psicopatia”.

O palestrante Briceño Correa lembrou que a Lei de Proteção da Fauna de Yucatan é nova, e que foi renovada e atualizada no ano 2011 pelos defensores animais. No entanto, a lei está sujeita aos costumes e é o dever e a decisão agora dos municípios regulá-la.

Correa falou sobre os famosos casos de crueldade recentemente documentados como o abate de cães num escritório de policial em Tekax, no México, o enforcamento de um cão na colônia de Mérida, e a queda de um cão em uma unidade dos Bombeiros da SSP.

Ele, então, convidou os jovens a participarem das ações de defesa dos animais, para ajudar com os animais desabrigados e denunciar formalmente todos os casos de abuso às autoridades, não apenas nas redes sociais.

Também lembrou que os escritórios do governo que têm uma palavra a dizer na proteção de animais, domésticos e salvagem são o Sedum, da cidade de Mérida, e o Procurador-Geral do Ministério da Segurança Pública.

As penas para o abuso de animais que variam de 3 meses a 2 anos e caso o abuso seja qualificado como grave, a pena pode dobrar. Os animais resgatados serão encaminhados para um abrigo e, caso não sejam adotados, serão encaminhados para grupos de proteção. Houve uma má interpretação da lei, onde se afirmava que animais em situação de abandono não seriam protegidos por não terem tutores.

Fonte: Diario de Yucatan

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