EnglishEspañolPortuguês

ONG registra duas denúncias de maus-tratos cometidos contra cães na Colômbia

18 de outubro de 2013
2 min. de leitura
A-
A+
Foto: El Universal
Foto: El Universal

Duas pessoas denunciaram dois casos de maus-tratos cometidos contra cães em Cartagena, na Colômbia. As denúncias foram realizadas à diretoria da Fundação Anjos com Patas (Fundación Ángeles con Patas), que atua na região.

O primeiro caso foi registrado há 15 dias, na zona ‘Daniel Lemaitre’, onde um cão foi encontrado depois de ser baleado na cabeça. “Primeiro alguém ligou e pediu para levar o cão para a Fundação, mas não se atreveram a trazê-lo, pois disseram que não sabiam se ele era agressivo. Em seguida, uma jovem ligou dizendo que estava passando por uma rua onde um cão estava deitado na calçada, chegando até a pensar que ele estivesse morto. Um voluntário da Fundação veio e confirmou que o cão estava morrendo, mas ele ainda estava vivo e nós o resgatamos”, disse a diretora da ONG.

O cão foi levado para atendimento, onde veterinários relataram que uma bala tinha entrado na parte de trás da cabeça e saído através da parte frontal. “Felizmente ele não fraturou o crânio, apenas tocou a pele e o tecido muscular para que pudéssemos intervir sem problemas”, disse Ubaldo Puello, um dos veterinários que tratou o cão.

“O cachorro estava quase morto, não comia nem dormia, e tinha sua cabeça gangrenosa. Também estava cheio de vermes”, explicou o especialista. Segundo ele, isto sugere que o cão estava há 3 ou 4 dias com a ferida sem tratamento. Depois de uma semana de aplicação de antibióticos, o animal começou a mostrar uma melhora acentuada. “Agora, come e dorme bem, não tem tido convulsões ou dificuldade para andar”, disse Puello.

O segundo caso foi registrado no bairro “Altos de San Isidro”, onde uma mulher havia amarrado um cão com fios elétricos. Vizinhos denunciaram a situação à Fundação e pediram o resgate do cão, que tinha um ferimento profundo no pescoço. Não obstante, a tutora se recusou a permitir o resgate, alegando “que tinha sido seu cão ao longo da vida”. Após um período, a ONG conseguiu remover o animal.

Edgar Castro, médico veterinário que o atendeu, disse que a ferida, de 4 centímetros de largura e 1 de profundidade, estava cheia de vermes. O animal também recebeu tratamento adequado e passa bem.

A ONG não divulgou se ambos os tutores foram denunciados para as autoridades locais.

Fonte: El Universal

Você viu?

Ir para o topo