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Porcos são vítimas de maus-tratos em sítio de Criciúma (SC)

17 de outubro de 2013
2 min. de leitura
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A Fundação do Meio Ambiente de Criciúma (Famcri) esteve, no início da tarde desta quarta-feira (16), em um sítio na região da Vila Selinger, em Criciúma (SC), para averiguar uma denúncia de maus-tratos contra porcos. No local não existe casa e nem moradores, apenas animais que ficam soltos pela propriedade.

Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

Os bois, vacas e cavalos encontrados não estavam em situação de maus-tratos, porque estavam soltos e tinham acesso ao pasto e à água. Os porcos, no entanto, estavam presos em um chiqueiro sem ração e água há vários dias. O médico veterinário Vilson Heinzen Cardoso constatou que os animais estavam em estado de desnutrição generalizada, situação de abandono, sem a higiene adequada e presos em local inadequado para a sobrevivência.

Quatro porcos estavam presos no chiqueiro, e uma porca foi encontrada caída para o lado de fora do cercado. “Ela está bastante desnutrida e não aceita água ou comida”, explicou o veterinário.

O fiscal da Famcri Valmir Gomes fez um relatório com todo o caso e promete ir até o Ministério Público (MP) para realizar o procedimento de denúncia de crime. “Também vou pedir que o promotor consiga uma liminar, para que possamos retirar os animais do sítio o quanto antes”, explica o fiscal.

Já existem pessoas dispostas a cuidar dos quatro porcos que devem ser salvos ainda nesta semana. Os voluntários que encontraram os animais também acharam, durante o final de semana, uma cadela com oito filhotes que estava abandonada na propriedade. “A cadela foi resgatada e os filhotes estão sendo bem tratados agora”, comenta uma das voluntárias.

A Famcri reforça que maus-tratos a animais é crime, sendo que a pena será de três meses a um ano de prisão e multa, aumentada de 1/6 a 1/3 se ocorrer a morte do animal. Para denunciar maus tratos é possível entrar em contato pelos telefones 156 ou 190.

Fonte: Geral

Nota da Redação: É importante dizer que, sob qualquer aspecto, não existe “necessidade” de matar a porca. O assassinato não deve jamais ser uma opção e, levando em conta a decisão do veterinário, nenhuma outra forma de tratamento foi aplicada para recuperar a saúde do animal além da tentativa de alimentá-lo. Assim como humanos, animais não humanos também são seres merecedores de todo tipo de tratamento para a própria recuperação e que precisam ter direitos assegurados para que suas vidas e bem estar sejam preservados.

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