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150 cães precisam ser adotados após fechamento de abrigo em Sauce Viejo

15 de outubro de 2013
2 min. de leitura
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Por Solange Peretti (da Redação)

Foto: Arquivo El Litoral
Foto: Arquivo El Litoral

A dona abrigo “O anjo e a Glória”, onde vivem 120 cães, foi notificada pela comuna de Sauce Viejo que dia 15 deve acabar com as atividades e realocar os animais, sob pena de sanções. As informações são do El Litoral.

Gladis Pellatelli, dona do abrigo, expressou sua preocupação: “Eu entendo o problema das doenças que os vizinhos sofrem. Estou fazendo o possível para realocar os animais, mas é impossível fazê-lo em 15 dias. É algo que se deve planejar a longo prazo. Que querem que eu faça? Que eu abra a porta e os solte na rua?” Perguntou desesperada.

Assim mesmo, a comuna exige que apresente registros sanitários e que desratize o terreno. A respeito da saúde dos cães, Pellatelli comentou que todos estão castrados e vacinados graças a uma campanha que foi realizada esse ano, com a ajuda de empresas locais, profissionais voluntários e entidades de proteção animal da comuna.

Quando Gladis comprou o terreno há 10 anos, no bairro Jorge Newbery, não era uma área residencial permanente e ela tinha somente 15 cães. Mas a quantidade de animais foi crescendo exponencialmente até ter mais de 150. Foi denunciada várias vezes, mas fracassou nas mediações com os vizinhos.

Pellatelli reconheceu que o abrigo não pode mais continuar neste lugar com esta quantidade de animais. Mas também pede paciência, compreensão e colaboração , já que não é fácil doar 120 cães, quase todos adultos. “O abrigo tem que fechar, mas isso levará dois ou três anos, com trabalhos permanentes de adoção”, afirmou.

César Pauloni da área de sanitária da comuna de Sauce Viejo, tentou acalmá-la, “Se trata de uma nota administrativa, em que notifica a ordem e que a proíbe de cuidar de tantos animais. A comuna tem que notificá-la porque se não se torna cúmplice dessa situação. Mas é importante ter em mente que estes cães serão realocados em 15 dias. Todos estamos de acordo que o abrigo tem que fechar, mas com mais tempo. Para isso, temos que seguir trabalhando todos juntos, com Gladis e com a associação Dignidade Animal para encontrar bons lares”.

Campanha: 150 cães para adoção

Depois da morte de Cristina Roldán, fundadora e responsável pelo abrigo canino “La Mary”, a Sociedade Protetora dos Animais se encarregou dos 350 cães que viviam lá, além de cerca de 800 cães que a entidade já cuidava.

A primeira ação foi um controle para avaliar em que condições os cães se encontravam. No total, uns 150 estavam em perfeitamente saudáveis, prontos para serem adotados. Por este motivo a protetora lançou a campanha de adoção. “Havia muitos cães que não conhecíamos e, ao ver-los, nos demos conta que estão em condições de serem adotados. Por isso lançamos uma campanha específica, dentro da grande campanha de adoções”, contou o presidente da associação, José Bastías.

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