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Quatro funcionários de fábrica são indiciados por maus-tratos a animais

3 de outubro de 2013
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Por Vinicius Siqueira (da Redação)

Torturadas com instrumentos de choque elétrico. (Foto: iStockphoto/Fanch Galivel)
Torturados com instrumentos de choque elétrico. (Foto: iStockphoto/Fanch Galivel)

O Gabinete do Distrito Norte de Attorney, em colaboração com o Ministério da Agricultura de Israel, indiciou quatro funcionário do matadouro Adom Adom por crueldade e maus-tratos aos animais do recinto. As informações são do Global Animal.

Todos os funcionários trabalham na fabrica Adom Adom em Beit She’an, são eles:  Eliyahu Sheetrit, 45, o gerente da fábrica; Bahah Darbashi, 33 e dois funcionários terceirizados, Fadi Hadayari, 34, e Salah Fudi, 23.

De acordo com o a acusação apresentada para a Côrte Magistrada de Nazaré, o gerente da fábrica muniu seus funcionários com um espeto elétrico para movimentar os gados dentro do estabelecimento. Os animais, que nasceram para morrer no abatedouro, eram torturados até mesmo quando se recusavam a andar pelo local.  Os animais eram eletrocutados em partes sensíveis, como nos testículos e no rosto, evidenciando a crueldade do uso de tais instrumentos.

O objeto era utilizado para movimentar animais caídos, cansados e estressados, mas também eram utilizados cabos de madeira e mangueiras de plásticos, que acertavam as costas e o rosto do equinos.

O acontecimento causou comoção na mídia israelense, embora nenhuma manifestação sobre a crueldade inerente aos matadouros, sejam eles quais forem e como forem administrados, tenha sido foco. O matadouro é uma máquina da morte e a denúncia de maus-tratos mostra um pouco sobre até onde o humano pode chegar contra outras espécies, porém, cabe dizer que, ficar satisfeito com o bom tratamento de um animal dentro do matadouro é esquecer que, no fim, ele será morto para o consumo humano.

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