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População do tigre-siberiano está aumentando na Rússia

1 de outubro de 2013
3 min. de leitura
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© Flickr.com/ bobosh_t /cc-by-sa 3.0
© Flickr.com/ bobosh_t /cc-by-sa 3.0

No último dia 29, na região de Primorie, na Rússia, foi realizado o Dia do Tigre, por iniciativa de organizações ecologistas. Ainda no início dos anos 2000, a população do tigre-siberiano, ou tigre do Amur, estava em visível declínio no Extremo Oriente russo. A criação, por iniciativa do presidente da Rússia, Vladimir Putin, de um fundo especial para a preservação do tigre-siberiano na Rússia contribui de forma importante para resolver o problema da conservação e aumento do número desses animais raros.

A caça representa uma grande ameaça para esses animais selvagens. Só em 2012, em Primorie foram mortos 12 tigres. Esse mal poderá ser combatido mais eficazmente por uma nova lei, cuja aprovação foi fortemente apoiada pelo presidente da Rússia, refere o diretor da filial do Extremo Oriente do Fundo Mundial para a Vida Selvagem (WWF) na Rússia Yuri Darman. “Foram muito reforçadas as penalizações pela caça propriamente dita. Os que matam tigres devem ser punidos tanto criminalmente como com grandes multas. O mais complicado era nós antes não podermos punir os que não matavam diretamente os tigres, mas comercializavam as suas peles, ossos, etc. Este ano foi aprovada uma lei que o permite. Agora quem tiver em casa uma pele de tigre, ou tentar vender uma, ou transportá-la para fora, será punido”, declarou.

Uma grande importância, segundo o perito, teve a cúpula internacional para a recuperação do tigre que teve lugar em São Petersburgo com a participação da Administração do presidente.

Foi precisamente esse alto patrocínio que permitiu atribuir a esse acontecimento uma ressonância mundial. Agora não é só na Rússia, mas também na Índia, no Nepal, no Butão e na China, que se desenvolve um trabalho intenso para salvar o tigre em todo o mundo.

Na Rússia, o recenseamento dos tigres é feito de dez em dez anos e o último foi realizado em 2005. Além disso, é feita uma contagem anual em plataformas de monitorização. Em 2005 em todo o habitat residiam cerca de 450 tigres, cerca de uma centena na região de Khabarovsk e os restantes em Primorie, disse Yuri Darman. “Sem dúvida que esta á a maior população de tigres que vive num habitat não fragmentado. O total de tigres-de-bengala na Índia é, sem dúvida, superior aos existentes na Rússia, mas aí eles vivem em pequenos grupos, de 60-70 exemplares cada um, isolados uns dos outros. Nós temos, na realidade, uma enorme mancha em que os tigres se visitam mutuamente com facilidade”, disse.

Neste momento o estado da população de tigres é estável. Em Primorie e no sul da região de Khabarovsk habitam cerca de 450-500 exemplares, destes três quartos vivem em Primorie. Um complexo de medidas permitiu alterar nos últimos tempos a sua situação para melhor, sublinha o diretor do Fundo Phoenix Serguei Bereznyuk. “Foram tomadas medidas sem precedente para a defesa do tigre e para o financiamento das áreas protegidas. Foi criado um fundo especial para o financiamento de projetos de conservação do tigre. Na região de Primorie os tigres habitam todos os parques e reservas naturais: na reserva da biosfera de Sikhote-Alin, no Parque Nacional Apelo do Tigre, no Parque Nacional Lenda dos Udegues e no parque Terra do Leopardo”, relatou.

Na véspera do Dia do Tigre, que já se tornou tradicional em Vladivostok, no cais principal da cidade foi inaugurada uma estátua de bronze representando duas crias de tigre. Na cidade já existem mais de 10 tigres de bronze, mas adultos. Os pequenos filhotes de tigre representam o futuro simbólico dessa população.

*Esta notícia foi escrita, originalmente, em português europeu e foi mantida em seus padrões linguísticos e ortográficos, em respeito a nossos leitores 

Fonte: Portuguese

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