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Homem é preso por maus-tratos a 22 galos em São José do Rio Preto (SP)

1 de outubro de 2013
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Galos estavam com as esporas serradas, cristas e barbelas mutiladas. (Foto: Divulgação/RAC)
Galos estavam com as esporas serradas, cristas e barbelas mutiladas. (Foto: Divulgação/RAC)

A Polícia Ambiental de Paranapuã, 188 quilômetros de São José do Rio Preto, multou no domingo (29) em R$ 12 mil um homem por maus-tratos a galos.

O flagrante aconteceu depois da polícia receber uma denúncia anônima sobre os maus-tratos aos animais. Os 22 galos da raça índio estavam com as esporas serradas, cristas e barbelas mutiladas.

Junto aos animais foram encontrados objetos utilizados para a briga de galos, como biqueiras e esporas de couro, uma rinha, além de medicamentos para tratar ferimentos.

O homem foi autuado em flagrante, terá que pagar multa de R$ 12 mil e, caso seja condenado, pode pegar de três meses a um ano de detenção.

Os galos foram examinados por um veterinário e terão de ser mortos. “Eles nasceram e cresceram treinados para brigar, em qualquer lugar que forem colocados vão brigar até a morte com outros animais”, alegou o tenente Renato de Oliveira Montanari.

Fonte: RAC

Nota da Redação:  Os galos, na verdade, são vítimas da violência humana e estão cercados por exploradores de todos os lados: são tratados como objetos de briga pelos rinheiros; como objetos inúteis pelos órgãos de proteção, que optam pelo extermínio dos animais. Assim como não podemos admitir a criação de galos para rinhas, bem como os maus-tratos que essa “cultura” envolve, também não podemos conceber que os animais tenham suas vidas ceifadas. Tomar os galos dos exploradores rinheiros para matá-los com as próprias mãos? Dar aos galos condições dignas de vida, depois de sofrerem tantas crueldades, é um papel tão difícil de se cumprir? Na verdade, mesmo que fosse, os órgãos de resgate teriam no mínimo a obrigação de se responsabilizarem pela reabilitação desses animais, para que fossem então reintroduzidos ao seu habitat. Isso é o que todas as pessoas que compreendem e respeitam os direitos animais esperam e exigem desses órgãos, cujos papeis não podem deixar de ser cumpridos.

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