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Cresce o número de casos de maus-tratos aos animais na Cidade do México

20 de setembro de 2013
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De Lígia Cunha (da Redação)

São mortos para que se retire a pele (Foto: Reprodução)
São mortos para que se retire a pele (Foto: Reprodução)

A cada 697 denúncias recebidas pela Secretaria de Meio Ambiente da Cidade do México, 58% se referem aos maus-tratos aos animais, como: superlotações, venda em vias públicas, criadores ilegais, abates e uso experimental em circos e rinhas de animais. As informações são do El Sol de México.

Frente a essa situação, o presidente da Associação Mexicana pelos Direitos dos Animais, Gustavo Larios Velasco, aponta a importância de reconhecer que um ser humano que maltrata a um animal, além de ser penalizado deve receber apoio psicológico para que se reabilite.

A diretoria da associação e o secretário de meio ambiente participaram da inauguração do curso “ Maltrato e crueldade contra animais: infrações e delitos”, onde foram apresentadas aos funcionários públicos da cidade as ferramentas necessárias para analisar as funções de cada autoridade competente em matéria de proteção animal e identificar problemas de maus tratos ou crueldade.

Na sede da Secretaria do Meio Ambiente e Ordenamento Territorial (PAOT) o titular explicou que o problema de maus tratos é muito complexo e é necessária a corresponsabilidade das autoridades envolvidas na proteção, como os juízes civis, as secretarias de Segurança Pública e Meio Ambiente, as delegacias, os Ministério Público e as Ongs de proteção animal.

Por sua vez, o deputado Jesús Sesma Suárez cobrou das autoridades do Distrito Federal e de seus companheiros da Assembléia Legislativa do Distrito Federal as inexistentes imposições de punições contra quem comete mau-trato animal, e comprometeu-se a impulsionar uma mudança legislativa a fim de tornar o abuso de animais um crime culposo.

O conselheiro jurídico e de Serviços Legais do Governo do Distrito Federal, José Ramón Amieva Gálvez, se manifestou a favor de fortalecer uma política de prevenção aos abusos animais através do conhecimento da Lei; além disso, parabenizou à PAOT pelo esforço em reunir os especialistas no tema para que compartilhassem suas experiências no assunto com outros servidores públicos e cidadãos em geral.

Por fim, Azucena Sáchez Méndez, subsecretária de Cidadania e Prevenção de Crimes da Secretaria de Segurança Pública, comunicou alguns dos objetivos da Brigada de Vigilância Animal, como resgatar animais de vias primárias, secundárias e de altas velocidades; fornecer proteção aos animais abandonados e maltratados; responder a ocorrências de perigo por agressão animal; conter e apresentar às autoridades competentes os infratores por venda de animais em via públicas; e ajudar no resgate de animais silvestres e encaminhá-los às autoridades competentes para sua proteção.

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