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Um em cada 10 animais morrem no Brasil por problemas cardíacos

11 de setembro de 2013
2 min. de leitura
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(da Redação)

Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

Atualmente o Brasil é o segundo país em número de animais domésticos do planeta, contabilizando mais de 58,6 milhões de bichos – sendo 37,2 milhões de cachorros e 21,4 milhões de gatos. Como a chegada da idade, boa parte destes animais começam a apresentar problemas de saúde, em média a partir de 6 ou 7 anos de vida, segundo pesquisas de universidades brasileiras. Dentre as principais doenças que acometem os animais, estão os problemas cardíacos.

De acordo com o veterinário Marcos Barrouin Melo, especialista cardiovascular em eletrocardiografia para cães, gatos, equinos e animais silvestres, doenças cardíacas são responsáveis pela morte precoce de 1 em cada 10 entre caninos e felinos no País.

Uma das principais barreiras encontradas para se diagnosticar e evitar a morte dos animais de pequeno porte está na dificuldade de se ter acesso a um veterinário cardiologista, principalmente em áreas menos centrais. A presença do profissional possibilitaria diagnosticar com eficiência problemas graves, como a insuficiência valvular mitral e tricúspide, a hipertensão arterial e as cardiomiopatias dilatada e hipertrófica. “Estas e outras doenças cardiomiopáticas são responsáveis pela morte de, aproximadamente, 7% da população de animais no Brasil”, afirma o pesquisador Marcos Barrouin Melo.

No entanto a boa notícias é que o acesso a tecnologias começam a despontar por aqui e estas já são capazes de avaliar a funcionamento cardíaco de cães e gatos a distância. Em exemplo, a empresa mineira Ferox lançou, em setembro de 2013, um aparelho portátil para exames cardíacos e um portal WEB dedicado que permite às clínicas veterinárias efetuar exames em felinos e caninos, com o laudo e avaliação do exame efetuado remotamente por profissional.

O FX-1000 é um dispositivo para realização de eletrocardiograma digital, desenvolvido para a emissão de laudos remotos por um especialista. O aparelho é leve, portátil, robusto e simples de operar, e permite a visualização à distância das condições do animal, com o registro da morfologia, ritmo e da frequência cardíaca. A tecnologia do equipamento dispensa fonte de alimentação e descarta papel de impressão dos resultados.

É por meio desse pequeno aparelho integrado a internet que a coleta e transmissão de dados são feitas e que permite aos veterinários acompanharem remotamente os batimentos do coração de seus pacientes. “Essa solução permite a emissão de laudos precisos para o diagnóstico para prevenir problemas como arritmias, distúrbios de condução elétrica e distúrbios eletrolíticos já são identificados com o FX-1000”, garante Roger Tanure, especialista em tecnologia é um dos sócios da Ferox.

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