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Marcha da Defesa Animal reúne protetores na Praça da Liberdade, em BH

25 de agosto de 2013
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Protetores e amantes de animais irão se unir no começo da tarde deste domingo na Praça da Liberdade, em Belo Horizonte, para a Marcha da Defesa Animal. De acordo com os organizadores, o evento se originou a partir da mobilização de uma mineira e acontece em todo o país. A principal demanda nacional é para o aumento da pena para quem comete crime de maus tratos à animais para, no mínimo, oito anos.

Em Belo Horizonte, os organizadores comentam de metas para ampliar os direitos animais na capital mineira. “A gente pede providências como a criação de um hospital veterinário público, maior divulgação da castração gratuita, o tratamento da Leishmaniose, no lugar do sacrifício dos animais, e maior apoio à protetores independentes”, ressalta a auxiliar administrativa, Vanessa Anunciação, de 30 anos.

A concentração acontece a partir das 13h, mas a marcha deve deixar a Praça da Liberdade às 14h30 em direção à Praça Sete, no Centro da cidade. Os participantes devem seguir pela Avenida João Pinheiro, Rua Guajajaras, Rua Espírito Santo e Avenida Afonso Pena no sentido praça.

A funcionária pública, Ana Cláudia de Paula, de 25 anos, comenta que na cidade, mesmo animais saudáveis têm sido sacrificados pelo Centro de Zoonoses, quando não são doados, devido à estrutura insuficiente do espaço. Outro destaque é o tratamento que animais com Leishmaniose têm recebido. “O Brasil é o único país do mundo que não trata a doença e existe tratamento sim”, destaca.

O argumento do grupo é de que o cachorro não é o transmissor da doença, portanto a maneira de se lidar com ela não deveria ser a exterminação da população doente. “Temos que ter uma campanha de eliminação do mosquito, como a da dengue, porque os mosquitos que são os transmissores, não os cachorros. Pensar assim seria mais ou menos a mesma coisa que matar todas as pessoas com Aids para que a doença não seja mais transmitida”, diz.

Segundo as organizadores, a crueldade contra animais também têm sido um problema assustador na capital. “Tem por volta de um mês e meio que recebemos uma denúncia de uma cachorra, que havia acabado de dar cria, que estava sendo abusada sexualmente pelo tutor. Uma protetora de animais teve que ir no local resgatar ela, onde foi constatado o estupro”, conta.

Fonte: EM

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