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Carro totalmente revestido em couro de bisão está sendo vendido na Rússia

22 de agosto de 2013
2 min. de leitura
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Por Tomás Floris Guadix (da Redação)

Um aficionado por automóveis de Moscou, na Rússia, está vendendo um único carro que está completamente revestido em couro de bisão do Canadá. Completamente? Sim, há pele do animal no interior, exterior e até no motor…

De acordo com a publicação no maior site de classificados da Rússia, o Avito, a lataria de fibra de vidro do veiculo está revestida em couro de bisão canadense elaborada por um mestre artesão do Oriente Médio.

Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

A parte interna do carro, incluindo o painel, também está revestida no mesmo couro e outras peles caras. E como se isto não fosse suficiente, a parte interior do capô, o motor e outras partes também estão revestidas no mesmo material. O vendedor, conhecido como “Rustman”, acrescenta que o motor e o porta-malas contêm incrustações de cristal Swarovski.

Foto: Divulgação
Bisão europeu. (Foto: Divulgação)

A história das peles animais nos carros não é recente. O primeiro carro patenteado por Karl Benz, em 1886, possuía um sistema de freios que funcionava com uma correia de couro ligada ao eixo de transmissão.

O carro sempre foi um objeto de desejo e “luxo”. Os bancos de couro não demoraram a se estabelecer como um item muito procurado nos veículos mais caros, e hoje também nos mais populares. Somando assim ao histórico de crueldade com outras espécies, esta parece ser mais uma invenção na qual o ser humano confunde o útil com o fútil.

Infelizmente, Rustman não é o único. Segundo o jornal britânico The Sun, a Dartz Motor da Letônia lançará ainda este ano um carro revestido em pele de cobra!

Em épocas de mudanças, nas quais cada vez mais pessoas pedem por transformações na relação e tratamento dos humanos com os animais, esses exageros parecem provocações. Não assustem se quando estivermos prestes a eliminar a utilização de peles de animais no planeta alguém apareça com um prédio, ou um avião totalmente revestido em pele de coelhinhos brancos. O jeito é estarmos atentos, e alertar as pessoas da crueldade (e futilidade) por trás destas invenções.

Se me permitem uma apreciação pessoal e passageira, o limite entre o especismo e a cafonice é tão fino quanto um fio dental.

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