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Justiça determina a volta do macaco prego à casa onde viveu 37 anos

20 de agosto de 2013
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Depois de quase um mês, voltou para casa o macaco prego que foi tirado da dona Elizete em São Carlos, interior de São Paulo. O caso provocou uma comoção.

Foto: Reprodução/ G1
Foto: Reprodução/ G1

O macaco prego deixou a Associação Protetora dos Animais, em Assis, no começo da noite. Foram mais de 300 quilômetros de viagem. Em São Carlos, estava difícil para dona Elisete controlar a ansiedade. “Meu coração tá explodindo”, diz.

Chico chegou em um carro da polícia ambiental. O reencontro foi no quarto, para evitar que ele estranhasse. O macaco foi direto para o colo da antiga tutora.

No começo do mês, depois de uma denúncia, o macaco foi tirado da casa onde viveu por 37 anos. O caso teve grande repercussão e a Justiça determinou que Chico voltasse ao antigo lar.

Agora, dona Elisete vai ter que mudar alguns hábitos para continuar com o animal. De acordo com a decisão da Justiça, ela precisa fazer ajustes na casa e na alimentação do animal. Tudo vai ser acompanhado por uma veterinária e uma bióloga.

“O abrigo vai ter itens de enriquecimento ambiental também, além de um espaço adequado para ele não usar mais coleiras. Ele vai ter que se habituar com a ração”, diz Ariane Leoni, bióloga.

Fonte: G1

Nota da Redação: Silvestre não é “pet”. As pessoas que queiram ter a companhia de um animal devem buscar adotar um cão ou gato em abrigos, CCZs, ONGs, etc. Muitos destes animais aguardam um lar, que podem inclusive salvá-los da morte (“eutanásia”). Manter animais silvestres em cativeiro é crime. No caso do Chico (na realidade uma macaca fêmea), a repercussão da história fez com que a polícia o devolvesse à tutora, também por ele já estar idoso e ter passado 37 anos sendo tratado como animal doméstico.  A matéria publicada na ANDA “Os dois lados da história do macaco Chico” trouxe questionamentos e diferentes aspectos deste caso. De qualquer forma, esperamos que dona Elizete não o mantenha acorrentado conforme foi denunciado e que o animal viva da forma mais feliz possível todos os anos que lhe restam, apesar de estar fora de seu habitat na natureza, de onde nunca deveria ter saído.

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