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Hospital para animais em Araçatuba (SP) sofre com falta de equipamentos

20 de agosto de 2013
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Prédio onde deveria funcionar o Centro está de portas fechadas. (Foto: Reprodução / TV Tem)
Prédio onde deveria funcionar o Centro está de portas fechadas. (Foto: Reprodução / TV Tem)

Os incêndios são comuns na região de Araçatuba (SP) e, durante a queima da palha da cana, muitos animais são atingidos. Há dois anos, um hospital foi construído para oferecer atendimento aos feridos. A obra é uma parceira entre as usinas, a Unesp, a Polícia Ambiental e a Secretaria do Meio Ambiente, mas nunca foi inaugurada.

O prédio onde deveria funcionar o Centro de Recuperação e Triagem de Animais Silvestres está de portas fechadas.

Mesmo sem estar pronto, o “Ceretas” foi inaugurado há dois anos, fruto de uma parceria do Governo do Estado e das usinas da região. São 695 metros quadrados de área construída, sendo dois prédios: um para o hospital e a parte administrativa e outro para os recintos.

Na época, foi anunciado que o local serviria para tratar animais feridos ou vítimas de maus-tratos encontrados em matas, estradas e principalmente nos canaviais. “Os nossos funcionários entenderam, no momento que foi demandado pela Polícia Ambiental, que seria um projeto de interesse do setor, em apoio institucional à uma demanda que existia na mão da PA que não tinha recursos para solucionar os problemas dos animais silvestres”, informou a Unesp.

Na construção do edifício foram investidos mais de R$ 800 mil. Segundo a direção da faculdade, o que falta para que o Centro de Recuperação funcione efetivamente é a compra de equipamentos, o que vai custar aproximadamente R$ 500 mil. “Precisos do aparelho de raio X e de anestesiologia. Ainda não tivemos resposta positiva para a compra desses aparelhos por parte da Secretaria do Meio Ambiente”, alega Celso Junqueira, presidente da Udop.

Enquanto o centro não funcionar, a maior parte dos animais que são encontrados feridos na região é encaminhada para tratamento em outras cidades. “Temos que recorrer a outros centros mais distantes, como o de Ilha Solteira, e outras, cidades, quando o planejamento já estava todo voltado para cá”, explica o vice diretor da faculdade de medicina veterinária do campus de Araçatuba Max José de Araújo Faria Júnior.

Para a universidade, um prejuízo também em conhecimentos. “A gente deixa de ter o caso dos animais silvestres, um prejuízo à pesquisa e desenvolvimento pedagógico para nossos alunos”, finaliza Araújo.

A Secretaria Estadual do Meio Ambiente foi contatada, mas ninguém respondeu o motivo desse atraso na compra dos equipamentos.

Fonte: G1

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