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Cidades do Alto Tietê (SP) oferecem castração gratuita para animais

20 de agosto de 2013
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Foto: Reprodução/Globo
Foto: Reprodução/Globo

Em alguns municípios, os tutores de animais domésticos podem castrar os animais gratuitamente. Alto Tietê, Mogi das Cruzes, Arujá, Poá, Itaquaquecetuba, Guararema e Santa Isabel oferecem o serviço.

Esta deve ser uma das preocupações quando se pensa em adotar um animal, segundo os especialistas. Embora o procedimento ainda seja cercado de mito, ele é recomendado pelo veterinário Paulo Roberto Garcia Júnior. “Ainda tem gente que acredita que o animal precisa ter cria para evitar certos tipos de doença. Outra crença é que a cirurgia é cara e agressiva para o animal”, avalia Júnior.

Ele explica que animais a partir de três meses de vida já podem ser castrados. Durante a cirurgia eles recebem anestesia geral. O veterinário acredita que a castração poderia diminuir o número de animais que circulam pelas ruas.

Tentar oferecer qualidade de vida para animais abandonados é a missão do casal Márcia Cristina Pavin e Israel Vital Carvalho. Em um sítio de 13 mil metros quadrados em Suzano eles cuidam de dezenas de cães. O trabalho começou em São Paulo há dez anos e há cinco anos eles se mudaram para um lugar mais tranquilo para os cães. O casal não conta com nenhuma ajuda financeira e mantém os trabalhos com doações.

Márcia avalia que mensalmente cerca de 15 animais são adotados. “A gente faz uma feira de doações com termo de responsabilidade. Quem adota não pode vender nem doar o animal. Se não quiser mais devolve para gente novamente”, diz Márcia.

Castrar todos os animais é praticamente impossível financeiramente, mas o casal faz todo um trabalho de conscientização para que isso aconteça. “Quando um filhote é adotado a gente orienta o adotante a castrar o animal. Já os cães adultos aproveitamos as campanhas de castração”, destaca Israel.

A técnica veterinária Solange Comitre tem sete cães em casa e a saúde dos animais é uma preocupação. “Todos são vacinados, castrados e vermifugados. É preciso cuidar porque se eles adoecem a gente gasta mais”, diz Solange.

Fonte: G1

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