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Plano de Ação apresenta estratégias para proteção do Muriqui

19 de agosto de 2013
2 min. de leitura
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(da Redação)

De 13 a 16 de agosto ocorreu no Museu de Biologia Prof. Mello Leitão, em Santa Teresa, a Oficina do Plano de Ação Estadual para a Proteção do Muriqui, maior primata das Américas, presente na Região Centro-Serrana do Espírito Santo e no Parque Nacional do Caparaó, e que atualmente encontra-se em risco de extinção.

Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

Primeiro plano de ação estadual, em todo o país, para a proteção de uma espécie nativa, o evento foi organizado pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente – SEAMA com o apoio do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade – ICMBio, e contou com a participação do Batalhão de Polícia Militar Ambiental – BPMA que, juntamente com outros órgãos estaduais e não-governamentais, confeccionaram o Plano de Ação Estadual, e formularam as estratégias para a conservação do Muriqui no Espírito Santo.

Com experiência de 25 anos de policiamento ambiental em todo o Estado, combatendo, entre outros crimes ambientais, a caça e o desmatamento, infrações ambientais essas tidas com principais ameaças ao Muriqui, o BPMA pôde fornecer ao Plano, importantes subsídios para a confecção das estratégias protetivas.

“A presença do BPMA no evento foi de fundamental importância, pois trouxe para nós a experiência de uma instituição estadual efetivamente compromissada na defesa do meio ambiente e do patrimônio biológico capixaba, e está presente no polígono de incidência do Muriqui, Região Centro-Serrana do nosso Estado”, disse o professor e pesquisador Sérgio Lucena Mendes, doutor em primatas.

Vale destacar que o BPMA possui um Pelotão de Polícia Ambiental sediado em Santa Teresa, cidade localizada no centro do Macro-Corredor do Muriqui, que inclui, ainda, os municípios de Santa Maria de Jetibá e Santa Leopoldina, sendo, portanto, considerada por todos os integrantes do evento como uma Unidade de Policiamento estratégica para consecução dos objetivos traçados no Plano de Ação Estadual de Conservação da espécie.

O plano terá início em janeiro de 2014 e se estenderá até 2018. Durante esses cinco anos, serão executados projetos de educação ambiental na região de ocorrência do Muriqui, criados e encaminhados projetos de normas para o incentivo financeiro à preservação de matas, e articuladas ações fiscalizatórias integradas entre os órgãos ambientais estaduais, federais e municipais em toda a região de ocorrência do Muriqui no Espírito Santo.

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