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ARCA Brasil e Ampara Animal realizam campanha ‘Prevenção é a Única Solução’!

19 de agosto de 2013
3 min. de leitura
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Arca Brasil
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O que Fafá de Belém, Cléo Pires, Fernanda Tavares, Thaila Ayala, Ellen Jabour, Doda Miranda, Nasi, Giovanna Ewbank, Fiorella Mattheis, Yasmin Brunet, Bruna Lombardi, Mariana Lima e Dani Lins têm em comum? Além de serem conhecidas nacionalmente, essas celebridades aderiram a uma nobre causa encampada pela ONG ARCA Brasil e pela OSCIP Ampara Animal: a luta pelo fim da matança sistemática de cães pelo Poder Público em nome do combate à leishmaniose.

Esses grandes nomes da TV, dos esportes e da música vestiram literalmente a camisa e fazem coro ao lema “Prevenção é a Única Solução!”. Com essa atitude, estão ajudando os animais e também os cidadãos brasileiros, expostos a uma política pública extremamente equivocada… E arriscada para todos!

Entendendo o problema…

A leishmaniose visceral é uma doença grave, transmitida pela picada de um flebótomo, chamado popularmente no Brasil de mosquito-palha. Os cães não são os “culpados” pela enfermidade, tampouco os transmissores.  Mas, atrelado a uma visão ultrapassada, o governo opta por eliminar o cão infectado — chamado de ‘reservatório’ —, acreditando que assim diminuiria a incidência da doença. O raciocínio seguido é, no mínimo, tortuoso: caso o mosquito vetor venha a picar um desses cães, e na sequência também picar uma pessoa, haverá o risco de transmissão. Por causa dessa hipótese, há mais de 50 anos que as autoridades em Saúde Pública no Brasil adotam a matança de cães em áreas de risco como política preferencial de combate à doença.

O método, além de cruel, vem se provando ineficiente, já que a incidência da leishmaniose só cresce no Brasil. Pior: como os exames governamentais não são precisos, muitos animais que sequer são infectados acabam sendo tirados de suas famílias e levados à morte arbitrária, imposta pelas “autoridades sanitárias”. Nem a Organização Mundial de Saúde (OMS), nem a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), preconizam a matança de animais como política de controle da leishmaniose. O Brasil é o único país do mundo a adotar essa prática!

O que precisa ser feito:

Existem medidas preventivas, como a vacinação (de eficácia reconhecida pelo próprio Ministério da Saúde) e repelentes (que mantêm os insetos longe do animal) que usados em larga escala, são medidas eficientes e humanitárias de combate à leishmaniose. Semelhante às campanhas de vacinação antirrábica, os governos (federal e municipais) podem ajudar os cidadãos a compreenderem a importância de manterem seus animais “a salvo”, adotando para tanto os mecanismos preventivos já existentes.

O Brasil precisa assumir uma postura mais condizente com o século 21: os cães podem e devem ser tratados, não simplesmente eliminados. É necessário apenas que o Governo, por meio de seus órgãos e autarquias, desburocratize os processos e facilite o acesso da população a esses insumos.

O flebótomo que transmite a doença se reproduz e desenvolve em material orgânico em decomposição. Limpeza pública, saneamento e tratamento ambiental correto são essenciais, especialmente nas áreas que recebem grandes obras (cuja viabilização exige extenso desmatamento) e sofrem ocupação desordenada (por exemplo, em zonas de mananciais).

Uma extensa campanha educativa, a exemplo do que já se faz no combate à dengue, certamente ajudaria a população a entender e eliminar as condições ideais para a proliferação do flebótomo — e proteger o seu cão!

www.ocaonaoeovilao.org.br
www.ocaonaoeovilao.org.br/famosos.html
www.facebook.com/ocaonaoeovilao

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Fernanda Kerr, MV – (11) 3031-6991 / 9 9992-7449
Marco Ciampi – (11) 3031-6991 / 9 9974-1817
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