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Égua que sofreu maus-tratos agora vive tranquila em sítio em Paudalho (PE)

15 de agosto de 2013
2 min. de leitura
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Um merecido final feliz para a égua Maniçoba. O animal, que sofreu maus-tratos e foi resgatado por uma família de Olinda, vive agora confortavelmente em uma propriedade rural de Paudalho, Mata Norte, onde foi adotado. Mais uma história de negligência teve seu curso modificado graças à solidariedade.

O destino de Maniçoba, que teve sua história contada pelo Diario, começou a mudar quando a secretária Ana Garcia a encontrou em frente ao prédio onde mora, no Bairro Novo, Olinda, em 23 de julho. Maniçoba tinha sinais de maus-tratos e nem conseguia se levantar. Depois dos cuidados iniciais, foi levada ao quintal do prédio em que Ana mora com sua filha, a autônoma Luana Lauter, onde permaneceu até sábado, quando foi para o sítio.

A autônoma Luana Lauterer, apaixonada por animais, cuida do animal. (Foto: Edvaldo Rodrigues/DP/D.A Press)
A autônoma Luana Lauterer, apaixonada por animais, cuida do animal. (Foto: Edvaldo Rodrigues/DP/D.A Press)

Para levar a égua a Paudalho, mãe e filha alugaram um caminhão para transporte de animais. A despedida não foi fácil. “Chorei muito. Ela é querida por todos, inclusive os vizinhos, que não reclamavam. Iremos visitá-la sempre”, comenta Ana.

Nos 18 dias em que ficou em Olinda, a égua passou por uma fase de recuperação, com visita de veterinário, remédios, ração e até capa para chuva. Tudo com a ajuda de colaboradores. “Não teríamos condições de ficar com ela tanto tempo se não fosse esse apoio”, declara Luana. Farelo de trigo, maçã e cenoura faziam parte da alimentação da égua, conseguida com doações e a ajuda do grupo SOS Dentinho. Mesmo assim, Maniçoba ainda não se curou totalmente. Os cascos traseiros estão fofos, por causa do esforço ao puxar carroça sem ferradura.

Ana afirma que, na semana passada, um casal foi até o seu endereço alegando que seria tutor de Maniçoba. “Pedimos para que desenhassem as marcas dela e o resultado foi muito diferente. Não deixamos eles levarem e ainda chamamos a polícia. Mas eles foram embora”, declarou. Luana acrescentou que esse foi um dos motivos para a transferência da égua para o novo lar.

Fonte: Diário de Pernambuco

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