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Canil superlotado e número de cães pelas ruas são desafios em São Leopoldo (RS)

13 de agosto de 2013
2 min. de leitura
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Ao mesmo tempo em que o Centro Municipal de Proteção Animal (Cempa), no bairro Arroio da Manteiga, encontra-se superlotado, com 258 animais num espaço idealizado para cerca de 140, pelas ruas do Município vivem cerca de 5 mil cães abandonados conforme dados do próprio canil. Solucionar esse problema crescente, conforme o coordenador do Cempa, Eduardo Techio, passa pela castração dos bichinhos e pela conscientização da comunidade para a guarda responsável. Medidas foram anunciadas por ele em maio deste ano em matéria no Jornal VS, mas ainda não foram colocadas em prática. Segundo Techio, os motivos passam pela falta de recursos para o setor e as soluções ainda dependem da ativação da Secretaria Municipal de Proteção Animal.

Criada em julho no projeto da reestrutura administrativa, a Secretaria deverá funcionar a partir de setembro conforme o prefeito Anibal Moacir da Silva. “Já solicitei a nomeação da secretária Bernadete Mooge isso deve ocorrer nos próximos dias para que ela possa se inteirar da situação e começar a planejar seu trabalho. Será uma Secretaria enxuta e ainda não definimos onde irá funcionar. Uma das possibilidades é no Parque Imperatriz”, diz o prefeito.

Por se tratar de uma nova Secretaria, a previsão orçamentária de 2013, feita pela administração anterior, reservou R$ 209 mil na pasta da Saúde, a qual estava vinculado o canil. De acordo com o secretário municipal da Fazenda, Gilso Gotardo, esse valor será para toda nova pasta até o final do ano, ou seja, pessoal e atividades. “Para 2014, teremos uma nova previsão orçamentária. Ainda não sabemos se o cálculo para os recursos de 2014 será feito com o que for investido neste ano e multiplicado pelos demais meses ou de outra forma”, acrescenta Gotardo.

Cuidar do cão na rua é solução paliativa

Pensando em ajudar os animais de rua, moradores e comerciantes de São Leopoldo os alimentam e até fornecem casinhas nas calçadas. “É melhor para o animal do que ficar restrito a um canil em que a estrutura não comporta a todos”, avalia Techio. Já a veterinária do Cempa Camila Jacques afirma que o problema da criação dos animais nas vias públicas é que eles podem atacar algum pedestre. Ao mesmo tempo, os próprios animais estão sujeitos aos maus-tratos e aos riscos nas vias públicas. Por isso mesmo, o mais indicado é a adoção do animal. Segundo a veterinária, os animais de rua duram pouco, em média 2 anos. Já os comunitários, alimentados por moradores de determinado bairro e também esses em frente aos estabelecimentos comerciais vivem cerca de 4 anos.

Contatos para adoção

3572-0320 (à tarde).
Mais bichinhos: facebook.com/canilsaoleopoldo

Fonte: Diário de Canoas

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