EnglishEspañolPortuguês

Ambientalista destaca ações de proteção das tartarugas marinhas em Angola

5 de agosto de 2013
2 min. de leitura
A-
A+
Medida atenua risco de extinção da espécie
Medida atenua risco de extinção da espécie – Foto: Divulgação

O ambientalista Fernando Marcos Gomes, declarou, em Luanda, que Angola tem desempenhado um papel muito significativo na protecção da biodiversidade, no quadro das recomendações da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento, realizada em 1992. O especialista fez saber que está em curso desde 2006 um projecto de identificação das tartarugas marinhas da praia do Cuanda, município do Soyo (Zaire) para sua protecção, visando atenuar os riscos da sua extinção.

Nesta área, segundo ele, constatou-se que muitas tartarugas eram caçadas e os ninhos pilhados, uma situação que ultrapassada com o trabalho do governo, associações ambientais e a comunidade local.

“Posso afirmar que os programas de gestão das tartarugas marinhas nesta zona tiveram sucesso de 85% no que toca à taxa de nascimentos e recolheu-se dados vitais sobre a população das tartarugas marinhas de Angola, que estão a ser partilhados a nível nacional e internacional”, disse.

Quanto à legislação ambiental do país, o interlocutor disse existir um livro que retrata a estratégia e plano de acção do Governo angolano sobre a protecção da biodiversidade marinha e terrestre do país.

Lançado em 2010, pelo ministério de tutela, a obra, acrescentou, apresenta os pontos fortes e as debilidades do país em relação a legislação ambiental, coordenação institucional e sobre a situação de recursos humanos responsáveis pela gestão da biodiversidade.

A brochura faz uma série de recomendações em relação a necessidade de uma implementação eficaz da legislação e políticas ambientais, a necessidade da formação de quadros, análise sobre os principais acordos multilaterais de ambiente ratificados por Angola, bem como a legislação ambiental em vigor.

Indicou que a captura de tartarugas, assim como a destruição dos seus ninhos, são os principais riscos que este animal corre, uma acção perpetrada pelos populares e pescadores que vivem ao longo da costa.

*Esta notícia foi escrita em português europeu e foi mantida em seus padrões linguísticos e ortográficos, em respeito a nossos leitores 

Fonte: Portal Angop

Você viu?

Ir para o topo