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Veterinário esclarece dúvidas de tutores novatos

27 de julho de 2013
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Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

Quem nunca conviveu com um animal doméstico pode ter algumas dúvidas na hora de adotar um. Dar amor e educar parece tarefa fácil, mas no dia a dia nem sempre se sabe o que fazer diante do comportamento dos animais.

Para ajudar quem está passando por esta situação, o veterinário Marcio Waldman, que é diretor presidente da PetLove, pet shop online brasileiro, respondeu a algumas das principais questões dos “tutores de primeira viagem”.

Com a chegada do inverno, muitas pessoas se preocupam com o bem-estar dos animais. “Para eles não sofrerem com o frio intenso, os tutores devem evitar a tosa muito curta, principalmente naqueles que realizam o corte regularmente”, diz. Ele explica que pelo retém o calor do animal, ajudando-o a se manter aquecido.

Depressão
Na parte comportamental, a dúvida de alguns é se os animais domésticos podem ter depressão. Marcio responde que sim, e que o quadro é motivado por fatores como monotonia, confinamento prolongado, falta de estímulos lúdicos, morte ou ausência de alguém na família ou até mesmo com a chegada de um novo bichinho ao lar.​

Nestes casos, além da ajuda veterinária – que pode envolver medicação –, vale investigar o motivo, para tentar reverter o quadro. “Aumento de carinho, passeios constantes, brincadeiras lúdicas, brinquedos durante o dia também ajudam no controle da doença”, complementa.

Espaço
Para quem mora em espaços pequenos, como os apartamentos, vale uma atenção especial antes mesmo de adotar um animal. Segundo o especialista, nem todo bicho convive com facilidade em espaços pequenos. “Os animais de pequeno porte geralmente se habituam 100% ao apartamento. Já os grandes precisam de atividade física fora do apartamento para não sofrerem com o pouco espaço”, explica.

Marcio ressalta ainda a importância de se reservar um espaço para alimentação, para as necessidades especiais.

Castração 
Além de ser um controle de nascimento, a esterilização também pode evitar tumores mamários e ovários, além de doenças uterinas como a piometra, hiperplasia prostática benigna e tumores prostáticos, explica o veterinário. “A castração também ajuda a evitar desequilíbrios hormonais em fêmeas e de comportamento agressivo em machos”, complementa.

Fonte: Terra

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