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Pesquisadores se unem para estudar origem e hábitos da sucuri-amarela

13 de julho de 2013
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Um dos indivíduos de sucuri registrados pelo grupo de pesquisadores ( Foto: Guilherme Santos / Divulgação)
Um dos indivíduos de sucuri registrados pelo grupo de pesquisadores
( Foto: Guilherme Santos / Divulgação)

Nem só de lendas vivem as sucuris no Rio Grande do Sul. Um grupo de pesquisadores tem estudado e registrado a presença da sucuri amarela (Eunectes notaeus) na região de São Borja, e acredita que a espécie já tenha se estabelecido no Estado.

“O Doutor Thales de Lema fez a descrição das serpentes em seu livro e em um artigo, mas em 2004, pesquisadores pediram a retirada destas publicações por falta de dados”, explica o biólogo Guilherme Santos.

A sucuri amarela mede de 2 a 4 metros de comprimento e mata as presas sufocadas ou afogadas. Santos, De Lema e mais dois cientistas da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e uma pesquisadora da Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) assinam um artigo publicado recentemente, em que relatam o monitoramento de uma população estabelecida da espécie na região de São Borja. Desde 2010, registraram oito serpentes.

“Acreditamos que ela esteja estabilizada”, afirma Santos, que diz já ter encontrado filhotes da grande serpente.

Apesar disso, Santos nota que a sucuri-amarela é considerada de “ocorrência acidental” no Rio Grande do Sul, ainda não sendo aceita como uma espécie nativa da região.

Em 2009, uma sucuri de outra espécie, Eunectes murinus, foi capturada em Uruguaiana, mas especialistas disseram acreditar que ela havia sido trazida por traficantes de animais e solta na Fronteira.

Fonte: Zero Hora

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