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Estudo pretende mapear espécies no estado de São Paulo

4 de julho de 2013
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Objetivo do estudo é encontrar ações para preservar meio ambientes (Foto: Paulo Chiari/EPTV)
Objetivo do estudo é encontrar ações para preservar meio ambientes (Foto: Paulo Chiari/EPTV)

Um grupo de biólogos da Secretaria do Meio Ambiente de Araraquara (SP) realiza um levantamento para conhecer os animais que vivem próximos aos quatro córregos que ajudam no abastecimento de água da cidade. O estudo vai durar um ano e já identificou 105 espécies de aves e 12 mamíferos. Depois de concluído, serão apontadas as medidas necessárias para a preservação do meio ambiente.

Os biólogos também incentivam a conscientização. Uma área que foi reflorestada com quatro mil árvores virou um lixão clandestino. “Alguns animais podem até se alimentar desse tipo de material e ficar contaminado. Comer algum resto de alimento, que eles não reconhecem como algo nocivo, eles acabam se infectando ou até morrendo”, afirmou João Henrique Barbosa, gerente de proteção da fauna.

O trabalho começa antes de o sol nascer, com perneiras para a proteção contra as cobras e binóculos para a observação. “É nesse horário que as aves estão acordando e começam a sair de seus dormitórios e vão para os lugares onde costumam se alimentar”, disse a bióloga Paula Fernandes.

Uma máquina fotográfica equipada com GPS ajuda a dar a localização exata onde os animais foram encontrados. Para atrair os pássaros, os biólogos usam um gravador com vários cantos. “Ele grava tudo em mp3, o que facilita o armazenamento desses dados, e a gente consegue também carregar vários sons aqui. Algumas espécies territorialistas respondem aos playback como se tivesse um invasor no local. Ao ouvir o canto, ele acha que é uma ave invasora e acaba se aproximando”, explicou Barbosa.

Além de ficar atentos ao que acontece nos céus, devido a variedade de pássaros, os biólogos investigam também o que acontece na terra. Com um olhar apurado, eles seguem os rastros dos animais para encontrar as pegadas. Eles preparam um molde com álcool e gesso, colocam um papelão para marcar o local e despejam a mistura. “Depois que o molde seca, a gente faz as medições das patas para certificar que é mesmo da jaguatirica”, explica Paula. O molde, que será usado para aulas de educação ambiental, fica pronto em 20 minutos.

Pesquisa que irá durar um ano já identificou 102 espécies de aves na região  (Foto: Paulo Chiari/EPTV)
Pesquisa que irá durar um ano já identificou 102 espécies de aves na região (Foto: Paulo Chiari/EPTV)

Fonte: G1

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