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Foca encontrada em rio de Joinville é libertada em São Francisco do Sul (SC)

2 de julho de 2013
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Foca foi transportada até São Franscico do Sul, onde foi libertada (Foto: Reprodução/RBS TV)
Foca foi transportada até São Franscico do Sul, onde foi libertada (Foto: Reprodução/RBS TV)

A foca encontrada em um rio da Zona Sul de Joinville, município localizado no Norte de Santa Catarina, foi libertada na Praia Grande em São Francisco do Sul na segunda-feira (1), mesmo dia em que o aparecimento e resgate do animal foi registrado. A rápida operação, realizada pela Fundação do Meio Ambiente (Fatma) e pela Polícia Ambiental de Joinville, contou com a assistência dos biólogos da Univille, que realizou a avaliação de saúde do animal.

“Aparentemente, a foca está saudável e pesa entre 80 kg e 100 kg. É provável que a corrente trouxe o animal do Sul até São Francisco, ele entrou na Baía da Babitonga e veio parar aqui”, disse o sargento Rinaldo Nascimento Vicente, da Polícia Ambiental.

O inusitado aparecimento do animal em um rio também intrigou biólogos. “Não é uma ocorrência comum, visto que esses animais são originais da Antártida. Mas ele estava aparentemente bem nutrido e não tinha nenhum ferimento. A operação foi rápida porque não se deve manter esse animais em cativeiro, uma vez que um animal desses entra em um cativeiro ele não pode mais ser solto, eles estão sujeitos a contrair doenças e manterem essas doenças incubadas. Sem contar que é estressante para o animal que está acostumado com outra rotina” relata a bióloga Marta Cremer, que realizou a avaliação na foca.

Animal virou atração entre os moradores de Joinville (Foto: Marciéli Palhano/RBS TV)
Animal virou atração entre os moradores de Joinville (Foto: Marciéli Palhano/RBS TV)

A bióloga, coordenadora do projeto ‘Toninhas’, que estuda mamíferos marinhos, também garantiu que a foca foi libertada sem maiores problemas. “O animal foi solto na praia e se locomoveu sozinho até o mar. Descansou um pouco na areia, visto que o resgate foi trabalhoso, mas logo foi até o mar para seguir viagem rumo ao Sul do continente, habitat natural da espécie” conclui Marta.

Uma marcação com tinta descolorante de pelos foi feita em uma das nadadeiras no animal, para caso ele apareca de novo na costa seja reconhecido.

Fonte: G1

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