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Protetores pedem políticas públicas para os animais na frente do Maracanã (RJ)

1 de julho de 2013
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Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

Nem mesmo o cerco policial no entorno do estádio do Maracanã na manhã deste domingo, antes da partida entre Brasil e Espanha pela final da Copa das Confederações, impediu que algumas pessoas conseguissem realizar pequenas manifestações em frente ao local, o que é em teoria proibido pelas regras da Fifa.

Próximo a um portão do estádio, a professora aposentada Ione de Oliveira Franco, de 73 anos, e o vigia Joel Avelino Torres, de 43, que se identificam como “protetores independentes dos animais”, carregavam cartazes pedindo ações do governo na área.

“Estamos indignados com o que esses governos estão fazendo com o nosso país. Gastaram mais de R$ 1 bilhão com um estádio que já estava pronto, mas não oferecem hospitais gratuitos para os animais”, reclamava Torres. “Os animais também pagam impostos, nós pagamos por eles”.

Para Franco, mesmo as demandas particulares como as suas podem ser ouvidas em grandes protestos como os que têm ocorrido nos últimos dias pelo país. “A prefeitura e o governo estão vendo que precisam ouvir todas as pessoas, independentemente das demandas”, disse.

Ambos dizem ser ativistas e participantes de protestos de longa data e dizem ver de maneira positiva a onda recente de manifestações. “As pessoas acordaram para os protestos. O povo agora tomou gosto, não sai mais das ruas”, disse.

Fonte: Terra

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