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Animais são resgatados das ruas e recebem tratamento em Marabá (PA)

11 de junho de 2013
2 min. de leitura
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No município de Marabá, no sudeste do Pará, o Centro de Controle de Zoonoses (CCZE) recolhe das ruas cerca de 10 animais por dia, a maioria cachorros. Segundo a coordenação do centro, depois de resgatados, são avaliados, recebem tratamento e são colocados para adoção. Mas a unidade assume que, para fazer o controle dos animais na cidade, é preciso a colaboração da própria população.

A quantidade de animais soltos nas ruas de Marabá é grande, especialmente em áreas periféricas da cidade. Cachorros, gatos e até mesmo cavalos trafegam livremente e podem representar riscos para si e para a população.

O Centro de Controle de Zoonoses de Marabá, que existe há 10 anos. A unidade conta com uma equipe de resgate e duas carrocinhas, mas apenas uma está funcionando.

Segundo a veterinária e coordenadora do centro, apenas animais soltos nas ruas são recolhidos. “A gente está trabalhando com carrocinhas diárias. Nos fins de semana trabalhando com grandes animais, sábado e domingo trabalhando nessa apreensão. O nosso maior problema hoje são os animais nas ruas porque o CCZE e a prefeitura sozinha não consegue trabalhar. A gente precisa da população. Não adianta a gente fazer carrocinha todos os dias se a população todos os dias soltar animais”, declarou Ana Carolina Fernandes.

A preocupação é maior porque o município está em uma região endêmica. Para diminuir o número de animais soltos nas ruas, o CCZE afirma que, em agosto, vai realizar o primeiro mutirão de castração de cães. O objetivo é impedir que os animais que vivem nas ruas continuem se reproduzindo.

A dona de casa Eliandra Oliveira diz que não consegue entender como alguém pode maltratar um animal doméstico. Há dois dias, ela está no veterinário acompanhando a cachorra, que está doente.

“Eu tenho um amor como se fosse um parente, um ente querido dentro de casa. Então a gente cuida com todo o carinho, trata ela para ser saudável para não prejudicar nem a família nem a eles, para não gerar nenhuma doença. Quando tem um casso desses, a gente corre com o especialista para poder tratar adequadamente”, conclui.

Fonte: G1

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