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Filhote resgatado em posto busca humano para chamar de seu

25 de junho de 2013
2 min. de leitura
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Marisa Toledo Riguetti Palhares
[email protected]

Amelie sofreu muito. Ela foi resgatada machucada e pulguenta em um posto de gasolina.

Com uns 8 meses, a filhotona AMA outros bichos, crianças e não late. Um doce. Pesa 6 quilos, toda pequenina! Seus pelos parecem algodão, de tão fofinhos.

Foi vacinada, vermifugada, vai ser castrada e estará pronta para adoção. Ótima para quem mora em apartamento e quer um cão quietinho!

Só podemos doar a quem for de São Paulo e tope ir buscá-la na zona Oeste da capital.

Leia o depoimento e conheça sua história abaixo:

Por Amelie

Nunca tive um lar. Mas quando pequenina, ganhava restos de comida de humanos na rua.

Depois que cresci, nem comida no restaurante do posto me davam mais. Até levei chutes. Cresci pedindo em um posto de gasolina na beira da Castelo Branco, rodovia que liga a capital paulista ao interior.

Naquela noite de domingo, deitei no meio do estacionamento do lugar. Não tinha fome, mas sim frio e coceira. Muita.

Vi uma moça com uma cadela desvairadas em minha direção. Corri. Mas elas me procuraram, não desistiram nem mesmo 40 minutos depois. Quando me acharam em um cantinho, não tive como fugir.

Fui pega. Dormi em um cesto bem quentinho, mas não aceitei nenhuma comida daquela humana. Sequer olhei na cara dela. Tinha medo.

Só dois dias depois, abanei o rabo e vi que ela e aquela cachorrada não queriam me bater.

Passei na médica, tomei banho, curaram minhas feridas, tiraram os quilos de pulgas que me comiam viva. A doutora  disse que tenho de 7 meses a um ano. Nem eu sei mais quanto tenho. Minha vida não foi das melhores.

Mas agora voltei a acreditar em humanos capazes de amar. Procuro um desses. Você conhece alguém assim?

Contato: E-mail – [email protected] (no assunto coloque: UM AMOR PARA AMELIE)

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