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Polícia Civil promove mais de 100 atendimentos gratuitos a animais domésticos no Pará

23 de junho de 2013
4 min. de leitura
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A Polícia Civil, por intermédio do Projeto Sala Verde Ambiente Seguro, promoveu uma programação para o projeto Ação Animal 2013, em que foram prestados diversos atendimentos para animais, como cães e gatos. Consultas veterinárias, vacinação, castração, distribuição de ração e feira de adoção de animais domésticos foram alguns dos atendimentos prestados em Belém, no Pará.

Mais de 100 animais domésticos foram atendidos, entre às 8h e às 14h, na sede da DEMA (Divisão Especializada em Meio-Ambiente). A ação foi resultado da parceria entre a DEMA e o Centro de Controle de Zoonoses da Prefeitura de Belém, Universidade Federal Rural da Amazônia, Juizado Especial do Meio Ambiente, Exército Brasileiro, Associação de Defesa e Proteção Animal (Asdepa) e a Organização Não-Governamental GARRA (Grupo de Ajuda em Resgate e Recuperação de Animais).

A Ação Animal é uma programação que já é realizada pelo terceiro ano seguido sob coordenação da DEMA. No auditório da Divisão, as crianças participaram da ações educativas, com pinturas e jogos, sobre maus-tratos aos animais. A Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA) promoveu consultas veterinárias a cães e gatos, feitas por alunos do curso de Medicina Veterinária. O Centro de Controle de Zoonoses, da Prefeitura de Belém, ministrou em torno de 120 vacinas. O evento foi realizado em alusão ao Dia Mundial do Meio-Ambiente, em 5 de junho. A delegada Teresa Macedo, coordenadora do Projeto Sala Verde Ambiente Seguro, explica que o principal objetivo é conscientizar os tutores dos animais domésticos sobre os cuidados e para evitar os maus-tratos. O crime não se caracteriza apenas pela agressão física ao animal. “Não dar alimentação, deixar de levar o animal ao atendimento médico veterinário adequado e deixá-lo em local inadequado caracterizam maus-tratos”, detalha, ao reforçar que o crime é passível de autuação, conforme a lei de crimes ambientais, e o tutor do animal poderá responder a processo na Justiça.

Moradora no bairro do Castanheira, em Belém, a dona-de-casa Maria Alice Pereira Lima aproveitou para levar a cadela Selena, de dois anos, para passar por exames. “Ela ainda não havia sido vacinada, porque é difícil sair com ela de casa, mas agora a gente aproveitou a oportunidade”, festejou. Já a assistente social Edith Vilhena, que levou o gato Corin, de dois anos, para tomar vacina, a Ação Animal é muito importante, principalmente, para o controle da proliferação de doenças. “Espero que tenha sempre esse tipo de serviço”, destaca. Para Madeleine Cardoso, da Associação de Defesa e Proteção Animal, a iniciativa de se realizar a ação foi ótima. Ela explica que a Associação atua no resgate e tratamento de animais abandonados e busca ainda conscientizar a sociedade, por meio de palestras aos alunos em escolas.

Já a médica veterinária Nazaré Fonseca, professora da universidade Federal Rural da Amazônia, informa que está prevista a realização de mais uma ação de atendimentos aos animais domésticos, no mês de agosto deste ano, no Conjunto Cidade Nova, em Ananindeua. Ainda, conforme ela, a meta é levar para o interior do Estado atividades como essa realizada na Dema. “Temos uma proposta para levar a ação para a ilha do Marajó, em Soure, Salvaterra e Ponta de Pedras”, afirma.

Para a jornalista Keila Rodrigues, do GARRA, a entidade incentiva a adoção de animais e não o comércio deles. “Apelamos para que as pessoas não comprem animais. Um animal não é um brinquedo, é uma vida. Adote. A adoção é mais que um ato de amor, é um ato de responsabilidade”, salienta. Adotar um animal foi o que fez a estudante Tainá Barbosa, 23 anos, que adotou uma cadelinha de 2,5 meses, à qual deu o nome de Anita. “Vi no evento a oportunidade para adotar um animal”, disse.

O grupo GARRA mantém abrigos para animais domésticos – cães e gatos – que estavam em situação de risco e foram resgatados das ruas. Para adotar um animal doméstico, explica Keila, primeiramente a pessoa interessada passará por uma entrevista, para saber se está preparada para a guarda responsável do animal. Depois, a pessoa faz um cadastro, em que informa número da carteira de identidade, CPF e comprovante de residência.

Para fazer contato com o GARRA, as pessoas podem acessar a página do Grupo no Facebook. Criado no ano passado, o GARRA é formado por voluntários que vivem de doações próprios. Para ajudar ao GARRA, qualquer pessoa pode doar, não só dinheiro, mas também ração para os animais.

Fonte: Polícia Civil do Pará

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