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Prefeitura quer mudar local de convívio de cães em porque e tutores protestam

17 de junho de 2013
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Um projeto de lei da Secretaria Especial dos Direitos dos Animais de Porto Alegre (RS) está causando polêmica e desagradando muita gente. A prefeitura pensa em transferir para a área do antigo mini-zoo o espaço destinado para os cães e seus tutores, no Parque Farroupilha (Redenção), na área Central da capital gaúcha.

O representante comercial Ronei Tauber é tutor de um bulldog francês de 7 anos. Ele frequenta diariamente o Parque da Redenção com o cão e é contra a mudança.

“Aqui tu deixa eles a vontade. É um lugar deles mesmo. Os que já vêm aqui se conhecem, isso há bastante tempo. A gente meio que assumiu, né, porque é uma área livre onde a gente pode deixar e eles se entendem entre eles. A gente deixa solto”, disse Ronei.

Por ter bastante espaço livre para que os cães possam gastar a energia, o local recebeu dos visitantes o nome de “cachorródromo da Redenção”. A jornalista Joseane Demeneghi também não é favorável ao projeto que prevê a mudança do local destinado aos cães para a área do antigo mini-zoo.

“A questão para ter tirado o mini-zoo de lá era justamente esta questão da vegetação densa, da umidade, de não bater muito sol, de não ser saudável para os animais. Além de ser uma área insegura, porque é uma área isolada do parque. As pessoas jogavam ‘bitucas’ de cigarro. E o trânsito também, que é muito próximo de uma avenida, que é bem movimentada, principalmente no início da manhã e no final de tarde. Apesar de não ter animais que vão viver ali, a área não deixa de ter todos esses problemas”, disse a jornalista.

Os tutores de animais organizaram até um abaixo-assinado para evitar a transferência do cachorródromo. O documento já tem mais de 1,5 mil assinaturas.

“A principal ideia que surgiu entre os usuários é um cercamento vivo. Seria um ajardinamento e não uma construção”, sugere a fotógrafa Debora Dornelles.

Conforme a secretária especial dos Direitos dos Animais de Porto Alegre, Regina Becker, espaços públicos para o passeio com cães precisam estar cercados, além de ter bebedouros e bancos. Segundo a secretária, o antigo mini-zoo é o único local na Redenção que pode ser alterado com este objetivo.

“E ali onde o movimento dos tutores dos cães quer manter, é um espaço tombado. É impossível. Não tem condições”, disse a secretária.

Fonte: G1

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