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Para caçar baleias, Japão emprega fundo de recuperação pós-tsunami

14 de junho de 2013
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Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

O Japão já aprovou quatro orçamentos extras para se recuperar após o tsunami de março, mas alguns dos destinos desse dinheiro pode ter fins controversos. Segundo o Greenpeace, o país usou 2,3 bilhões de ienes dos subsídios (US$ 30 milhões) para financiar a frota usada para caçar baleias. Autoridades do país alegam que a indústria da pesca desses animais “ajuda a comunidade costeira”.

A frota baleeira partiu para a Antártica nesta semana, mas não há confirmação de Tóquio. Faz 25 anos que entrou em vigor uma proibição à caça de baleias, mas mil desses animais são capturados anualmente no Japão. O pretexto mais comum é a coleta para pesquisas científicas. No começo do ano, a Agência de Pesca solicitou verba extra do programa emergência para financiar a atividade.

Os governos das vizinhas Austrália e Nova Zelândia critica a decisão japonesa.

Luta pelo fim da matança

O número de baleias capturadas pelo Japão na última campanha na Antártida desceu para o nível mais baixo desde 1987, anunciou o ministro da Agricultura e da Pesca nipónico, atribuindo os resultados à contestação das organizações não-governamentais.

O ano de 1987 corresponde à primeira campanha de caça à baleia dita “científica” do Japão.

Segundo Yoshimasa Hayashi, que falou de “sabotagem imperdoável”, 103 pequenas baleias-minke (de pequena dimensão) foram capturadas, menos de metade do que durante a campanha anterior.

O Japão tinha fixado uma quota de mais de 1.000 baleias-minke para este ano.

Neste ano, a organização não-governamental Sea Shepherd, reportou, por sua vez, um total de 75 animais capturados durante a campanha de novembro a março.

Para enfrentar os japoneses, a Sea Shepherd utilizou, neste ano, quatro navios, um helicóptero e três drones (aviões não tripulados), entre outros veículos.

Com informações de O Tempo

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