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Unidade de castração realiza 26 cirurgias em cães e gatos desde inauguração

11 de junho de 2013
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A Unidade de Controle Populacional de Cães e Gatos de João Pessoa (PR) realizou 26 cirurgias de castração em cães e gatos durante o mês de maio. Instalada no Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), principal dos Bancários, a unidade foi inaugurada no dia 9 do mês passado e é a primeira na Paraíba a ser oferecida por uma rede municipal de saúde.

Foram castrados 20 gatos (15 machos e cinco fêmeas) e seis cães (três de cada gênero), sendo 13 na região abarcada pelo Distrito Sanitário III (Mangabeira, Bancários, Valentina, José Américo, Gramame) e outros 13 na região do Distrito Sanitário IV (Alto do Céu, Ilha do Bispo, Mandacaru, Róger, Centro). “É um trabalho veterinário em prol também da saúde humana”, ressaltou a veterinária Laís Wanderlei, uma das cirurgiãs da Unidade.

A Gerência de Vigilância Ambiental e Zoonoses (Gvaz) pretende alcançar uma média de 100 cirurgias por mês. A intenção é reduzir a população de animais abandonados, tanto por meio de procedimento cirúrgico de esterilização quanto por ações educativas voltadas para a guarda responsável.

“Não adianta fazer a cirurgia se o tutor do animal não tiver responsabilidade sobre ele. É preciso entender que animais não são coisas. Se você decide ter um, é para a vida toda”, disse o biólogo Fabrício de Souza, técnico em Vigilância em Saúde e responsável pela triagem dos animais.

Triagem
O serviço, porém, não é oferecido a todas as pessoas, indiscriminadamente; há uma lista de prioridades: residir em área endêmica, com risco epidemiológico para a transmissão de zoonoses; ter renda baixa (usuários do SUS e do Bolsa Família); e ter mais de 60 anos (muitos idosos têm nos animais uma companhia, quase um ente da família). Além disso, 20% das cirurgias são para as ONGs de proteção animal que trabalham em parceria com o CCZ.

De acordo com Laís, a equipe está sendo muito criteriosa. “Fazemos um exame clínico geral no animal, para verificar se ele está apto à cirurgia. Se for detectada qualquer anormalidade no sangue, o tutor deverá primeiro tratá-lo; depois, é só voltar à Unidade e entrar novamente na lista”, explicou.

Fonte: PB Agora

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