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Ambientalista que lutava pela preservação de tartarugas é assassinado na Costa Rica

3 de junho de 2013
2 min. de leitura
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Por Patricia Tai (da Redação)

O ambientalista Jairo Mora Sandoval (no centro), falando a pessoas sobre preservação de tartarugas na Costa Rica. (Foto: WIDECAST/Associated Press)
O ambientalista Jairo Mora Sandoval (no centro), falando a pessoas sobre preservação de tartarugas na Costa Rica. (Foto: WIDECAST/Associated Press)

Um ambientalista que dedicava a sua vida para proteger tartarugas na Costa Rica foi encontrado morto em uma praia frequentada por traficantes de drogas, segundo autoridades.

A polícia da Costa Rica disse em um comunicado que o motivo pelo qual Jairo Mora Sandoval foi assassinado ainda não foi esclarecido. As informações são do Washington Post.

Jairo tinha 26 anos e trabalhava como voluntário para a ONG Widecast (Wider Caribbean Sea Turtle Conservation Network), que protege ninhos de tartarugas de caçadores na praia de Moin, que fica na província de Limon.

Seu corpo foi encontrado na sexta-feira. Ele tinha as mãos amarradas atrás da nuca e havia perfurações de bala na cabeça, conforme informado por Didiher Chacon, diretor da Widecast.

Ele contou que Jairo monitorava a praia com outras quatro voluntárias na quinta-feira à noite, quando foi sequestrado por homens mascarados. As mulheres conseguiram fugir e foram a uma delegacia.

Chacon suspeita que traficantes estejam por trás do assassinato, e disse que a praia de Moin é utilizada para comercialização de drogas.

“Há muitos traficantes conhecidos pelas autoridades e que precisam que a praia esteja totalmente deserta”, acrescentou.

A diretoria da ONG decidiu remover todos os voluntários da praia, deixando os ovos das tartarugas expostos a caçadores, que vendem cada ovo por 1 dólar.

Em uma mensagem postada na sua página do Facebook, a Embaixada americana em Costa Rica declarou que considera “sem sentido” a morte do rapaz.

“Jairo era um ambientalista comprometido e que estava fazendo alarde quanto às ameaças de grupos criminosos antagonistas à vida selvagem, e também de traficantes de drogas”, disse a Embaixada.

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