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Japão deve rejeitar acordo que regula pesca de tubarões no mundo

2 de junho de 2013
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O governo do Japão deverá rejeitar o acordo internacional proposto recentemente pela Convenção sobre o Comércio Internacional de Flora e Fauna (CITES) para regular a pesca e o comércio de tubarões, anteciparam neste sábado (1º) fontes oficiais.

Apesar de a espécie em geral ter sido reduzida drasticamente nos últimos anos devido ao comércio de sua barbatana, Tóquio considera que não é necessário ampliar a regulação de sua pesca e que esta deve seguir vinculada aos organismos já existentes, detalharam as fontes à agência “Kyodo”.

Foto mostra pescador secando partes de tubarões no Japão em março de 2013  (Foto: Toshifumi Kitamura / AFP)
Foto mostra pescador secando partes de tubarões no Japão em março de 2013 (Foto: Toshifumi Kitamura / AFP)

Neste sentido, espera-se que Japão rejeite o acordo decidido no último mês de março em Bangcoc durante a convenção do CITES, na qual se decidiu ampliar o número de espécies de tubarão protegidas.

Na ocasião, o acordo alcançado na Tailândia obteve apoio de mais de dois terços dos países participantes, a necessidade exigida para a criação de permissões especiais aos países que realizam exportações de tubarões para reforçar seu controle.

Durante essa convenção, o bloco de países asiáticos, liderado por China e Japão, antecipou que considerava “inaceitável” a inclusão de novas espécies de tubarão na lei de proteção, entre as quais se encontram o oceânico, o martelo comum e o gigante, entre outros.

Anteriormente, o Japão já rejeitou outras decisões da CITES, como a proibição de comercializar diversas espécies de baleias e tubarões, como o branco e o baleia, e inclusive a relativa à pesca de cavalos marinhos, utilizados na Ásia para elaborar remédios contra a asma e disfunção erétil.

Fonte: G1

Nota da Redação: Importante frisar que a regulamentação da pesca para a preservação das espécies não tem nada a ver com o direito dos animais. É uma visão utilitarista, que busca impedir que se acabem os “estoques” de espécies ameaçadas, o que pode causar impactos ambientais e vir a prejudicar o próprio ser humano. Quando ao direito de viver de cada animal, enquanto indivíduo, não há qualquer preocupação.

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