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Estudo sugere investimento em ecoturismo de tubarão para preservar espécies

1 de junho de 2013
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De acordo com uma nova análise global, liderada por pesquisadores da Universidade de British Columbia e outros cientistas, a observação de tubarão é um importante impulsionador econômico para dezenas de países, gerando US$ 314 milhões anualmente. Citando projeções do estudo que o turismo relacionado com tubarão pode mais do que dobrar em 20 anos, gerando mais de US$ 780 milhões anualmente, The Pew Charitable Trusts está pedindo uma maior proteção para os tubarões com a designação de santuários ao redor do mundo.

O turismo relacionado com tubarão é um negócio em crescimento em todo o mundo, com operações estabelecidas em pelo menos 83 localidades em 29 países. Apesar de lugares como África do Sul, Estados Unidos e Austrália terem tradicionalmente dominado este setor, o ecoturismo de tubarão está se tornando uma vantagem econômica para países em todo o Oceano Índico e regiões do Oceano Pacífico. O estudo constata que a observação de tubarões atrai 590.000 turistas e suporta mais de 10.000 postos de trabalho a cada ano.

O aumento do ecoturismo de tubarão e seu valor econômico podem levar ao interesse em estabelecer santuários de tubarões, que desempenham um papel crítico na saúde dos sistemas marinhos. Nos últimos anos, nove países-Palau, Ilhas Maldivas, Honduras, Tokelau, Bahamas, Ilhas Marshall, Ilhas Cook, Polinésia Francesa e Nova Caledônia, criaram santuários proibindo a pesca de tubarão para proteger os animais em suas águas.

“É claro que os tubarões contribuem para um ambiente marinho saudável, o que é fundamental em longo prazo para o bem-estar social, cultural e financeiro de milhões de pessoas e animais ao redor do mundo”, diz Jill Hepp, diretor de conservação de tubarões global da Pew. “Muitos países têm um incentivo financeiro significativo para conservar os tubarões e os lugares onde vivem.”

Em contraste com o crescente setor do ecoturismo, o valor das capturas de tubarões globais tem diminuído, em grande parte como resultado da epesca. Cerca de 100 milhões de tubarões são mortos todos os anos, principalmente pelas suas barbatanas, que são usadas para fazer sopa de barbatana de tubarão, um prato cruelmente popular na Ásia.

A pesquisa da Universidade de British Columbia, apoiada pela Pew, foi publicada hoje na revista acadêmica Oryx.

Fonte: DCI

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