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Cavalo é sacrificado após ser esfaqueado por morador em Itapetininga

3 de março de 2013
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Foto: Divulgação

Um cavalo morreu após ser esfaqueado na Vila Nastri II, em Itapetininga (SP), na tarde deste sábado (2). Testemunhas dizem que o autor da agressão foi um morador do bairro, que fugiu.

De acordo com vizinhos, o homem, que é usuário de drogas, discutia com outra pessoa quando entrou em casa e saiu de lá com uma faca na mão. Na rua, ele começou a perseguir uma mulher que passava pela rua, mas ela conseguiu se esconder em uma residência. Ao encontrar o animal, o agressor teria gritado ao homem, com quem discutia, que era para observar o que ele era capaz de fazer e esfaqueou o cavalo.

O animal, chamado de Mosquito, foi ferido com um corte na barriga. Ele ainda conseguiu andar mais de 100 metros até perder as forças para se manter em pé e caiu.

A auxiliar de produção Cristina Maria da Silva, de 23 anos, é nora dos tutores do cavalo. Ela afirmou que o animal não ficava solto na rua, no entanto, ele fugia porque conseguia abrir o portão.

A jovem ressalta que foi chamada pelos vizinhos que viram o crime e o animal agonizando. Ela então ligou para a União Internacional de Proteção aos Animais (UIPA) e foi informada que a entidade está em processo de desativação na cidade e, portanto, não havia quem pudesse prestar socorro ao bicho. Ela, então, ligou para o Corpo de Bombeiros, que fez tentativa para localizar um veterinário, mas sem sucesso.

Silva conta que uma moradora que passava pelo local viu a situação e chamou um veterinário. O socorro chegou aproximadamente uma hora após o crime. O veterinário que fez o atendimento disse aos moradores que o animal não sobreviveria. O cavalo, então, foi sacrificado.

A Polícia Militar também foi chamada e passou a fazer buscas ao criminoso, que se escondeu em um matagal próximo ao local e não foi encontrado.

Silva ressalta que Mosquito tinha aproximadamente três anos e estava com a família há pouco mais de um ano. Ela ressalta que o animal era tutelado por seu sogro, e brincava com seus netos. Mosquito era dócil e chegava a entrar em casa. “Ele pedia pão de manhã pela janela da cozinha e tomava refrigerante que as crianças davam”, comenta.

A auxiliar de produção estava indignada com o crime. Os tutores do cavalo registraram boletim de ocorrência. De acordo com a Polícia Civil, a violência contra animais é crime. A pena pode chegar a um ano de prisão, além de multa.

Fonte: G1

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