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Documentário mostra história de ativista que morreu pelos direitos animais

22 de março de 2012
2 min. de leitura
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Foto: Divulgação

Jill Phipps nasceu no dia 15 de Janeiro de 1964. No dia 1 de Fevereiro de 1995 acabou falecendo em nome da libertação animal. Como muitos dos ativistas que dedicam a sua vida a uma causa, Jill era uma pessoa totalmente desconhecida, que procurava ajudar os animais naquilo que podia e não reconhecimento ou fama.

Começou, como muitos ativistas, por se tornar vegetariana. Sendo a sua mãe uma ativista pelos direitos dos animais, Jill foi exposta desde criança ao respeito e ao amor pelos animais. A primeira manifestação em que participou, com 11 anos de idade, por influência da mãe e de alguns amigos ativistas, foi contra o uso de peles e as quintas de produção das mesmas. Depois, seguiram-se mais manifestações, sabotagens de caça etc. e Jill acabou por começar a dedicar praticamente todos os minutos dos seus dias à causa.

Ao atingir a adolescência, Jill juntou-se à Eastern Animal Liberation League. Em 1985, Jill teve o seu primeiro e único filho. No dia da sua morte, Jill estava presente numa manifestação, no Aeroporto de Coventry, tentando evitar que um grupo de caminhões que transportavam animais entrasse no Aeroporto, de modo a serem transportados para toda a Europa. Um desses camiões acabou por a atropelar e passar com as rodas por cima dela, acabando por lhe roubar a vida. Naquele dia, o condutor do caminhão acabou por levar um ser humano e dezenas de vitelos de encontro à morte.

Jill foi, durante a sua vida, ativista pelo fim da vivissecação, destruição ambiental, caça, jardins zoológicos, circos, abandono, carne, lacticínios, ou seja, tudo aquilo que causa sofrimento desnecessário. Resgatou cães abandonados, distribuiu panfletos, sabotou caças, invadiu laboratórios e colocou-se à frente de caminhões para ajudar os animais.

Mesmo depois de ter sido assassinada, Jill continua a inspirar mais e mais pessoas a lutar por aqueles que não conseguem defender-se das torturas e crueldades que o Homem, tão cobardemente, lhes provoca. Foi uma jovem mulher que morreu a defender aquilo que acreditava e é sem dúvida uma inspiração para mim e para qualquer pessoa que consiga ver que os animais são seres sencientes e que merecem respeito.

Assista(com legendas em espanhol):

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