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Protetoras pedem ajuda para tratamento de labrador adotado e devolvido, em SP

16 de março de 2012
3 min. de leitura
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Grupo pró-animal
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Fotos; Divulgação

Sou ainda um jovem cachorro, não tenho mais que um ano e meio de  vida, mas já tenho muita história para contar. Quando bebê tive uma casa, um tutor, um nome, quase tudo, mas menos um amor verdadeiro de um homem para um cão, pois de repente passei a morar na rua, perambulando por ai, dependo da caridade de um e de outro. Fiquei só. O tempo que passei nas ruas me deixou marcas no corpo e no coração. Fui ficando magro, desnutrido, machucado pelas crueldades humanas, fiquei feio, ninguém mais me queria. Do labrador altivo fiquei apenas com a inteligência de um, o que me ajudou a sobreviver em um mundo às vezes tão malfeitor.

Sentia-me cada vez mais fraco, certo que minha hora de partir para o céu dos bichinhos estava chegando até que para minha surpresa e alegria apareceram umas tias protetoras que me tiraram dessa  minha sina sofrida. Deram-me banho, comida, água limpa e o maior presente: conseguiram um lar para mim. Fui adotado. Ganhei uma família e o mais legal um nome, identidade e dignidade. Acreditei que todo o sofrimento seria coisa do passado.O sonho de ser um cachorro feliz estava sendo concretizando, como me senti grande e bem. Mas, eu estava enganado, fui devolvido. O tutor de 15 dias de convivência comigo não me quer mais, porque sou um cachorro que não sabe brincar de bolinha, porque tenho medo da vassoura e me defendo dela, porque não entendo criança e não sei ser um bom cachorro com elas, e porque fiquei três dias sem comer e estou me definhando, não fui o cão dos sonhos dele.

Aquelas tias que me resgataram aquele dia, não desistiram de mim, levaram-me para o hospital.e já fiz um monte de exames e agora estou internado. Estou no soro e tomando vários remédios. Eu além de triste, ando meio de mau humor, mas também sinto dores e arrasado porque estou sem tutor novamente. As tias me dizem para não ficar assim, que elas vão me ajudar, farão tudo por mim, que vou sarar e encontrar uma nova família que me entenda que eu tenho medo, preciso de amor e paciência para aprender confiar em humanos.

Peço desculpas para o meu antigo tutor se não consegui ser o cachorro ideal para brincar com suas crianças, mas as ruas me deixaram muitos traumas; não sei a diferença de tapinhas de amor e tapinhas que me trazem dor, mas de coração agradeço a todos que estão me ajudando a ter outra chance. Por favor, ajudem minhas tias a continuar me ajudando. Preciso continuar internado e só a diária custa R$ 250,00 no hospital e não sei quando vou sair daqui. E, por favor, não esqueçam: quero muito um tutor que me ajude a ser feliz e a  perder o medo. Eu sou um bom amigão, sim.  Hoje ganhei um novo nome: Baruck – o abençoado, em hebraico.

Quem puder ajudar no meu tratamento com só um pouquinho se puder, os dados bancários são: Banco Bradesco – Ag. 1382 – C/P 9295431/5 – CPF 113877798-69 – Andrea Aparecida Mussato

Contato: Grupo pró-animal – [email protected]

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