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CQC reforça discriminação e preconceito contra gato preto

13 de março de 2012
1 min. de leitura
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Por Lobo Pasolini  (da Redação)

Toda pessoa que trabalha na mídia, seja como jornalista, ator ou comediante, tem a obrigação de respeitar certas regras éticas. Isso não é censura, mas sim uma forma de proteger os vulneráveis. Quem trabalha em indústrias culturais deve ter a imaginação rica o suficiente para criar sem promover violência, humilhar, discriminar e propagar ignorância em uma sociedade que padece gravemente deste mal.

Ontem (12) em sua reestreia o programa CQC fez exatamente isso ao apelar, para fazer graça, para uma mentira antiga sobre gatos pretos – que eles dão azar. Os integrantes do programa receberam uma caixa com um gato preto que supostamente teria sido enviada pela Globo para supostamente agourar. a nova temporada. Para piorar a situação, eles ainda voltaram com três espetos fingindo que tinham feito churrasco do gatinho, o que é crime também.

Curiosamente, para um programa que faz tanta sátira política, repetir a mesma falta de decoro com as leis e com a vida alheia, como fazem os políticos de Brasília, é no mínimo hipócrita, além de ser altamente irresponsável.

Os animais já sofrem com a violência humana. A última coisa que eles precisam é de humor que possa suscitar ainda mais violência contra eles. O CQC deveria se envergonhar por esse lapso de julgamento.

Ativismo:

Veja o vídeo (o gato entra bem no final)

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