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Defensora de animais não consegue castração de cadela pelo CCZ de Palmas (TO)

3 de março de 2012
3 min. de leitura
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(Foto: Reprodução/O Girassol)

A leitora do jornal O GIRASSOL, Aline Rigoni, fez contato com o veículo para falar sobre sua revolta com relação aos trabalhos oferecidos pelo Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de Palmas. Segundo ela, todo o processo solicitado pelo órgão foi seguido, contudo, foi surpreendida ao levar sua cachorrinha para castração. Ainda segundo Aline, que é protetora incansável dos animais, disse que mora em Palmas há 16 anos e nunca conseguiu uma castração pelo CCZ. “Como sou protetora de animais, já resgatei vários da rua e paguei a castração com veterinária particular, mas não acho justo haver um Centro de Controle de Zoonoses em Palmas que não atende a contento”, conta indignada.

Ainda segundo Aline, depois de agendar a castração da sua cachorra, ligou cerca de 20 vezes no CCZ na tentativa de confirmar a castração. “Com muita insistência confirmei. Nesta quarta-feira, 29, (ontem) ao levá-la para a triagem, que antecede a castração, fui surpreendida pela ausência das veterinárias. O único veterinário que estava no local falou que não castraria hoje (29), já que era dia das outras veterinárias. O que me revolta é o fato de existir no CCZ um centro cirúrgico, com materiais e equipamentos disponíveis para a realização de cirurgias, mas a má vontade dos funcionários é total, o que reduz bastante o número de animais castrados”, explica Aline.

Aline conta ainda, que sua maior revolta é saber que existe um centro cirúrgico, com materiais e equipamentos dentro do CCZ disponíveis para a realização de cirurgias em animais. “A má vontade dos funcionários é total, o que reduz bastante o número de animais castrados, uma vez que nem tem feito borrifações contra a dengue, o que é verificado pela alta incidência da doença na cidade e coloca o Estado com um dos mais acometidos pela endemia”, conta.

TAC

Aline coloca que outro ponto revoltante foi ouvir dos funcionários do CCZ que os animais não são mais recolhidos das ruas porque o Ministério Público proibiu capturar os animais. “Falácia total! Pelo Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado entre MPE, Prefeitura de Palmas e a Secretaria Municipal de Saúde (Semus), em 13/05/2010, o CCZ não mais promoveria a morte de animais sadios que não ofereçam risco à saúde pública e à segurança da população, bem como de animais que não estejam em fase de doença terminal ou que apresentem quadro reversível de saúde.

O TAC ainda previa que no prazo de três meses o CCZ deveria implantar programa de adoção de cachorros e gatos que incluísse campanha para a adoção responsável, com assinatura de termo de responsabilidade por parte do interessado, divulgação na internet da ficha dos caninos e felinos abrigados, dentre outros, o que nunca foi efetivado. Resultado disso é o que se vê nas ruas: dezenas de cães e gatos em situação de abandono, passando fome, frio. Crueldade pura! se o CCZ não recolhe animais da rua, não os cuida nem promove campanhas de adoção, então que feche suas portas!”, finaliza revoltada Aline.

Semus se explica

Em nota, a Secretaria da Saúde da Palmas (Semus) informa que, devido a uma reunião administrativa, as cirurgias de castração do dia 29 de fevereiro foram reagendadas e que a cirurgia do animal da senhora Aline Rogini não reagendada por não ter sido localizada por telefone. A Semus orienta que a mesma entre em contato pelo telefone 3218-5144 para realizar o reagendamento.

A Secretaria informa ainda que realiza gratuitamente a castração de cães e gatos, machos e fêmeas. Os interessados podem ligar, em horário comercial, pelo telefone 3218-5144.

Ainda segundo a Semus, a média de castrações mensais é de 90 animais, mas esse número varia a cada mês. E que são agendadas cerca de 10 cirurgias por dia (de machos e fêmeas) de cães e gatos.

Fonte: O Girassol

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