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Morte do gato Príncipe após tiro de espingarda mobiliza organizações de defesa animal

11 de janeiro de 2012
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Foto: Reprodução/EP

O caso do gato Príncipe, que foi sacrificado em Araraquara (SP) na segunda-feira (9) após ser baleado por um aposentado, fez ganhar força na cidade o movimento de combate aos maus-tratos contra animais. No próximo dia 22 de janeiro, cerca de 500 pessoas devem fazer uma manifestação no Parque Infantil – região central do município – para chamar a atenção da população para o problema.
O protesto acompanhará uma manifestação nacional, motivada pelo caso do cão da raça yorkshire que foi espancado e morto por uma enfermeira de Formosa (GO) no final do ano passado.
Dados da Divisão de Saúde Animal da Prefeitura de Araraquara registram 324 denúncias de maus-tratos contra animais na cidade durante todo o ano de 2011.
O município não tinha, até o ano passado, um acompanhamento das estatísticas de agressões contra os animais. Porém, segundo Betty Peixoto, fundadora do grupo SOS Melhor Amigo, de Araraquara, os números do primeiro levantamento – em 2011 – são representativos. “As pessoas estão começando a ter consciência de que há prática de crime nesses casos e que não apenas as pessoas são importantes, os animais também”, afirmou.
Protesto
Com o nome de “Crueldade Nunca Mais”, o manifesto na cidade começará às 10h, segundo os organizadores. “Neste dia vamos vestir preto contra essa crueldade e chamar a atenção para o problema”, afirma Carla Vieira, presidente da Associação Araraquarense de Proteção aos Animais (AAPA).
Além da entidade, organizam a manifestação a ONG dos Defensores dos Direitos dos Animais (Dedia), a Secretaria Municipal do Meio Ambiente, e integrantes da Conselho de Defesa dos Direitos dos Animais (Condedia).
Gato Príncipe
No domingo (8), um aposentado de 71 anos atirou com uma espingarda no gato chamado Príncipe, que era tutelado por um vizinho. Sem dinheiro para pagar a cirurgia, que custaria R$ 1,5 mil, e indiferentes à vida do animal, os tutores do gato resolveram sacrificá-lo.
O aposentado responsável pelos disparos foi multado em R$ 1,5 mil e autuado em flagrante por porte ilegal de arma, sendo liberado após pagar fiança de R$ 650.
Com informações do EP Araraquara

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